segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Curriculum Profissional

Dados Pessoais
Nome: Maria do Carmo Loiola Bessa 
Naturalidade: Sacramento - MG 
Data de nascimento: 27/10/1953

Formação

• Artista Plástica - Formada em Desenho e Plástica - UNAERP - Ribeirão Preto, SP.

• Participou do ateliê de Pedro Manuel Gismondi (crítico, pintor e historiador), com aulas de análise plástica e amadurecimento artístico.

• Realizou o Curso de Técnicas e Materiais com Agui Straus e o Curso de Desenho da Figura Humana com Van Acker.

• Freqüentou as seguintes disciplinas no Instituto de Artes da UNICAMP: Processo Criativo e Metodologia , Tópicos Especiais em Artes Plásticas - Escultura Contemporânea , Seminários Experimentais II , Tópicos Especiais em Artes Plásticas II - Sociologia da Arte e Integração Crítica das Artes.

• Concluiu o Curso de Introdução ao Folclore Brasileiro na Universidade Estadual de Campinas.

Produção Intelectual

• Ministrou, juntamente com a artista Célia Henriques Soares, o Curso de História da Arte na Galeria Jardim Contemporâneo - Ribeirão Preto, SP.

• Foi, por cinco vezes, membro de júri em Salões Regionais de Arte no Estado de São Paulo.

• Pesquisou e compôs uma série de pinturas e esculturas sobre Arte Rupestre Brasileira.

• Criou o Projeto Peruaçu .

• Recebeu alunos para acompanhamento artístico em seu ateliê por dois anos.

• Ilustrou o Seminário de Arqueologia no Museu Arqueológico e Etnológico da Bahia.

• Criou juntamente com a professora Nádia Senna o curso "Museus, uma Viagem do Olhar".

• Ministrou curso sobre Apreciação Artística aos monitores do MAC, a convite do próprio museu em Campinas, SP.

• Criou e coordenou o Projeto "A Herança do Café" - Hotel Premium Campinas, SP.

• Elaborou e ministra o curso "Apreciação Artística".

• Pesquisa constantemente sobre técnicas e materiais com aplicações artísticas diversas.

Exposições Individuais

• Galeria Banco do Brasil - Sacramento, MG.

• Galeria Athanase Sarantopoulos - Ribeirão Preto, SP.

• Sala do Artista da Quinzena - Delegacia Regional de Cultura Ribeirão Preto, SP.

• Espaço Inside de Arte - Salvador, BA.

• Ada Galeria de Arte - "Metáforas do Tempo" - Salvador, BA.

• Galeria ACBEU , Série Peruaçu - Salvador, BA.

• Casa do Artista de Ilhéus - Ilhéus, BA.

• Espaço Cultural do Banco Central do Brasil, Série Peruaçu - Brasília, DF.

• Ilustração do Seminário de Arqueologia no Museu Arqueológico e Etnológico da Bahia.

• Ilustração do XXIII Congresso Brasileiro de Espeleologia - Monte Sião, MG - "Série Peruaçu".

• Ilustração do VI Encontro Paulista de Espeleologia - São Paulo, SP.

• Espaço Cultural Tênis Clube - Campinas, SP.

• Espaço das Artes Citibank - Campinas, SP.

• Galeria Café e Arte - Campinas, SP.

• Galeria D - Centro de Convivência Cultural de Campinas, SP.

• Galeria de Arte Vera Ferro - Espaço Frida Kahlo - Campinas, SP.

• Museu de Arte Contemporânea "Série Afetos" (sala especial) - Campinas, SP.

• Espaço Cultural CIESP - Campinas, SP.

• Galeria Café e Arte - Assemblages - Campinas, SP.

Exposições coletivas

• 1ª Exposição de Arte da Casa da Cultura de Sacramento, MG.

• 1ª Expo Arte - Ribeirão Shopping.

• 1ª Mosarte - Ribeirão Preto,SP.

• Galeria de Arte SENAC, Grupo Fase Nova - Ribeirão Preto, SP.

• Grupo Forja da Fantasia - Orlândia -SP.

• Grupo Forja da Fantasia, Casa da Cultura - Cravinhos, SP.

• Galeria Itaú, Jovens Artistas - Ribeirão Preto, SP.

• Galeria Itaú, Grupo Forja da Fantasia - Ribeirão Preto, SP.

• Galeria Jardim Contemporâneo Grupo Forja da Fantasia - Ribeirão Preto, SP.

• Galeria Stream Palace Hotel, Mostra do Acervo - Ribeirão Preto, SP.

• Galeria Itaú, Nívea Martins e Pama Loiola - Penápolis, SP.

• Galeria Itaú, Grupo Forja da Fantasia - Uberaba, MG.

• Galeria Jardim Contemporâneo - Artistas da Cidade - Ribeirão Preto, SP.

• 3ª Mosarte - Ribeirão Preto, SP.

• Galeria de Arte SENAC, Grupo Forja da Fantasia - Ribeirão Preto, SP.

• Art Galeria - Ribeirão Preto, SP.

• Sétima Semana Cultural Marcelo Grassman, Grupo Albatroz - São Simão, SP.

• Galeria Walter Nather, Grupo Albatroz - Ribeirão Preto, SP.

• Clube Costa Verde, Art Made in Bahia - Salvador, BA.

• Espaço de Arte Maritim Hotel - Praia do Forte, BA

• Call Center, Exposição de Cartões de Natal Brasileiros - São Paulo, SP.

• Galeria ADA, Coletiva do Ano - Salvador, BA.

• Coletiva do Espaço Cultural Tênis Clube de Campinas - Campinas, SP.

• 24ª Bienal de Arte em Selo - São Paulo, SP.

• Edital de Agendamento do Centro de Convivência Cultural - Campinas, SP.

• Museu de Arte Contemporânea - Campinas, SP.

• Galeria C- Centro de Convivência Cultural - Campinas, SP.

• Galeria de Arte Círculo Militar - Campinas, SP.

• Espaço Café com Arte - Campinas, SP.

• Exposição de Artes Plásticas Panorama - Sindcon -Campinas, SP.

• Mapa Cultural Paulista (Salão Concurse ) - Estação Júlio Prestes - São Paulo, SP.

• Primeira Exposição SARAO Cultural - Espaço Cultural Franz Café - Campinas, SP.

• Diálogos: Música e Visuais - Museu de Arte Contemporânea - Campinas, SP.

Salões

• 1º Salão de Arte Contemporânea de Americana - SP.

• 4º Salão de Artes Plásticas do Noroeste - Penápolis, SP.

• 4º Salão de Artes Plásticas de Araraquara - SP.

• 2º Salão Oficial de Cravinhos - SP.

• 9º SARP - Ribeirão Preto - SP.

• 3º Salão de Arte Contemporânea de Poços de Caldas - MG.

• 1º Salão Baiano de Artes Plásticas - Salvador, BA.

• 5º Salão de Artes Plásticas de Araraquara - SP.

• Salão de Artes de São Simão SP ( Hors-Concours e membro do júri).

• 1º Bienal do Recôncavo - São Félix, BA.

• 17º Salão Nacional de Arte Contemporânea - Ribeirão Preto, SP.

• 3º Salão de Arte Contemporânea de Campinas, SP.

• Salão Nacional de Arte em Selo - São Paulo, SP.

Publicações

• Revista Virtual do Centro de Memória da UNICAMP -SARÁO. Volume 01, N. 07, março, 2003.

• Capa da "Temporada 2003" da Orquestra Sinfônica de Campinas.

• Dicionário Catálogo de Artes Plásticas no Brasil (LOUZADA, Maria Alice, Júlio. Volumes 3B/ 627, 5B/ 584, 6/607, 10/ 5B).

• Revista Casa Mix , Ano 5, n.22, p. 87, 2003.

Museus

• Museu Arqueológico e Etnológico da Bahia. Salvador, BA.

• Museu de Arte Contemporânea José Pancetti - Campinas, SP.

Prêmios

• Prêmio Estímulo - Primeira Amostra Nacional de Ribeirão Preto - SP (1983).

• Primeiro Prêmio - Salão Oficial de Cravinhos - SP (1984).

• Medalha de Bronze - Salão de Araraquara - SP (1986).

• Medalha Carlos Gomes de apoio à Cultura -Câmara Municipal de Campinas, SP. (2004).

Painéis e projetos especiais

• Sala de Recepção da Fundação José Silveira - Salvador, BA.

• Hall de Entrada do Prédio Administrativo CEMAN - Pólo Petroquímico de Camaçari, BA.

• Rede Frango Assado - Rodovia Bandeirantes, km 44 (sentido capital).

• Rede Frango Assado - Rodovia dos Bandeirantes, km 33 (sentido interior).

• Sala da Diretoria - Solven Química - Hortolândia, SP.

• Recepção "A Clínica da Pele" - Araraquara, SP.

• Clínica Dermatológica Ione Malavolta - Araraquara, SP.

• Projeto personalizado em mosaico para Montana Premium - Campinas, SP.

• Projeto personalizado para rede de Restaurantes Novilho de Prata - São Paulo, SP.

• Projeto personalizado para rede de Restaurantes Montana Grill (casas em Porto Alegre , Rio de Janeiro, São Paulo e Campinas).

Politica e os Bessa


O acidente automobilístico que envolveu o ex-prefeito de Santo Antônio de Jesus Álvaro Bessa, deu um susto no mundo político santoantoniense, já que Bessa é um dos principais cotados para ser o candidato do PT à Prefeitura de Santo Antônio de Jesus em 2012. Álvaro Bessa já foi operado há cerca de dois anos, para a colocação de cinco pontes de safena, mas desde então registrou franca recuperação e tem realizado atividades físicas e mantido sua rotina no mundo da política.

A preocupação, no entanto, com a saúde do médico e político santoantoniense, espalhou-se entre familiares, amigos e companheiros da política, em princípio todos querendo ver Bessa recuperado, mas claro sem esconder o medo de o que este episódio poderia causar aos objetivos políticos do PT e do próprio Álvaro Bessa em Santo Antônio de Jesus. “A questão política não tem nada a ver, porque isso acontece com qualquer um: político, com rico, com pobre, com qualquer um, é o imponderável”, disse Bessa dando sinais de que o acidente não muda nada em suas pretensões políticas.

Somos todos de uma só raíz

Mais cedo ou mais tarde, cada um de nós tem interesse em descobrir suas raízes e esclarecer os vínculos de parentesco com alguém. Esse interesse se acentua muito mais e principalmente depois que casamos e nossos filhos começam a despertar a mesma curiosidade. O nome que recebemos ao nascer vem acompanhado de lendas, histórias e tradições, muitas ao além, perdidas com o decorrer de anos na memória dos nossos antepassados, ficando apenas o sangue como testamento e algumas poucas referencias nos apontamentos civis e eclesiásticos. 

A evolução nas pesquisas do DNA humano permite-nos hoje estabelecer vínculos ancestrais até uma das filhas de EVA (não a bíblica, mas a primeira mulher de quem temos notícias. Consta que pela pesquisa de DNA a National Geographic descobriu os ascendentes de todas as pessoas vivas no nosso planeta - cerrca de seis bilhões de pessoas.

Todos originamos de uma só tribo africana isolada, chamada "San Bushman", cujos ancestrais deixaram a Namíbia há cinquenta mil anos, em busca da sobrevivência, sob os efeitos das transformações climatológicas do planeta - durante a Idade do Gêlo. Deixaram sua "marca registrada" por onde passaram, ou seja, um marco específico na sequencia do DNA. Isso já constitui um ótimo ponto de partida - ou chegada para o nosso trabalho.

Mas não se preocupe, não iremos tão longe - não haveria espaço suficiente para relacionarmos todos os nossos ancestrais, considerando que cada um de nós tem dois pais, quatro avós, oito bisavós, dezesseis trisavós, 32 tetravós, 64 quintos avós, 2.048 décimos avós, 65.536 décimos quintos avós, 2.097.152 vigésimos avós, 67.108.864 vigésimos quintos avós e assim por diante.

Osvaldo Rezende, em seu livro Genealogia de Tradicionais Famílias de Minas, calculou o numero de avós que temos até a quadragésima geração: 

Até a 5ª geração........................................... 124 
Da 6ª à 10ª geração................................... 3.968 
Da 11ª à 20ª geração........................... 4.190.208 
Da 21ª à 30ª geração.................... 4.290.772.992
Da 31ª à 40ª ger.....................4.393.751.543.808
TOTAL ............................... 4.398.046.511.100

Como não podemos evitar essa progressão, nos contentaríamos em conhecer o nome e história dos nossos ascendentes a partir do século XVIII, pois o resto já consta em estudos genealógicos bem documentados e disponíveis nas bibliotecas e livrarias de todo o pais e do estrangeiro.

Um emaranhado de nomes

A maior dificuldade que encontro é saber o nome dos nossos ascendentes que viveram entre os anos de 1700 e 1900, para identificar nossos vínculos às raízes já estudadas. 

Essa informação existe no fundo das gavetas, nas certidões de nascimento, casamento e óbito, nos títulos de propriedade, nos cemitérios e nas paróquias diocesanas, que mantiveram os registros civis até inícios de 1800 - quando apareceram os cartórios. Lá permanecem, expostos às intempéries e à voracidade das traças, esperando que alguém os descubra e os preserve.

A Fundação Joaquim Nabuco de Pesquisas Sociais, em Casa Forte - Recife, guarda acêrvos de muitas famílias pernambucanas, mas alguém teria que ir lá pesquisar. 

Nossa família está vinculada a muitas raízes, entrelaçadas numa quase infinita combinação de nomes, os quais representam as famílias da atualidade. A tabela abaixo relaciona algumas dessas raízes e uniões. Outras mais aparecerão, à medida que nossa pesquisa se vá adiantando.

Estádio do Bessa

O Estádio do Bessa Século XXI é o estádio oficial do Boavista Futebol Clube, situado na cidade do Porto, em Portugal.

Originalmente inaugurado em 1972, o Estádio do Bessa foi reconstruído no início do século XXI, tendo sido palco de três partidas doEuro 2004. O Estádio do Bessa Séc. XXI está situado junto à Avenida da Boavista, no centro da cidade do Porto, com óptimas acessibilidades e parques de estacionamento interiores e exteriores.

Tudo no Bessa foi planeado e projectado ao pormenor e a pensar em eventuais rentabilidades futuras. Daí que o novo estádio seja equipado com um novo sistema que permite a organização de outros espectáculos que não de futebol. Por esta razão, a bancada sul foi pensada estrategicamente para receber um palco de dimensões que permitam a realização de um concerto de música. Nestas situações o relvado não correrá riscos com a presença em massa do público pois haverá um segundo piso elevado ao relvado que permite, pelas suas características, ventilar e iluminar o tapete enquanto decorrem os espectáculos, sem o danificar.

O Estádio do Bessa tem ao seu dispor infra-estruturas modernas e de elevada qualidade para a realização de eventos desportivos, comerciais, empresariais, culturais ou particulares e que permitem a realização de colóquios, conferências, acções de formação, reuniões, exposições, workshops, exposições, seminários, ou apenas um almoço ou jantar de negócios, o que vai transformar o Estádio no seu Centro de Negócios, ou mesmo a sua Sala de Visitas!

O Estádio do Bessa XXI de 30.000 lugares, acolheu 3 jogos do Euro2004. Está implantado numa zona urbana de referência da cidade do Porto e integra-se num complexo desportivo em desenvolvimento. Com uma área total de 100.000 metros quadrados, a estrutura do recinto é organizada em quatro bancadas, unidas por quatro torres localizadas nos seus extremos, que albergam os principais acessos verticais ao estádio e infra-estruturas de suporte. Estes "torreões" e os corredores largos e funcionais das bancadas permitem esvaziar os 30.000 lugares do Bessa em apenas sete minutos, uma situação que muito agradou à comissão de acompanhamento das obras para o Europeu de 2004. Os materiais de revestimento exterior são predominantemente o betão aparente, tijolo maciço, alumínio e aço, indo ao encontro da zona que envolve o estádio. O estádio possui, também, parques de estacionamento sob as bancadas norte e poente, com espaço suficiente para albergarem os carros de exteriores das equipas de televisão, autocarros de equipas adversárias e convidados.

No Lote 8 fica o health club Holmes Place. Este lote foi vendido pelo Boavista por 3,75 milhões de euros, às 09h30 da manhã de 18 de Fevereiro de 2005 à Elepê, empresa de João Bartolomeu, presidente da União de Leiria. A mesma fracção foi revendida às 11h00 do mesmo dia por 12,8 milhões à Sofinac, uma sociedade de fundos de investimento imobiliário[1].[2]

Em todo estádio está implementado um sistema de iluminação da Siemens, idêntico do "Stade de France", com 1400 lux de potência, permitindo um índice de iluminação muito superior ao normal. Quanto ao som, é utilizado um sistema ultramoderno da Philips, com uma óptima propagação de som por todo o recinto. É também de realçar no Estádio do Bessa os dois painéis digitais de grande dimensão e excelente resolução, colocados nas bancadas poente e nascente. O sistema de vigilância corresponde às expectativas em termos de modernidade e eficácia. As cerca de 30 câmaras, com visão de 360 graus e sofisticados "zooms", possibilitam o controlo de qualquer incidente e a detecção do foco perturbador do bom funcionamento. Para finalizar, o sistema de emissão de bilhetes em tempo real, pioneiro em Portugal, possibilita o não estrangulamento no percurso para as bancadas. O sistema de leitura óptica dos torniquetes, ideia copiada da Holanda e aperfeiçoada pelo clube, é o mais evoluído e controla a entrada dos adeptos no estádio, sendo, por exemplo, vedado o acesso às bancadas a um sócio que não tenha as quotas em dia.

O interior da bancada poente, constituída por oito pisos, serve de quartel general a toda a estrutura organizativa do clube e da SAD que gere o seu futebol profissional e apresenta-se sob o signo da qualidade. A meio desta bancada situa-se um restaurante panorâmico (restaurante "Boa Vista"), tal como nos grandes estádios europeus. No piso inferior existe um parque de estacionamento e localiza-se o centro da imprensa; segue-se uma zona destinada à organização, bem como os balneários dos árbitros e dos atletas; nos sectores imediatos centram-se as bancadas, os lugares VIP, os camarotes de empresa, os lugares destinados à imprensa, à rádio e os postos de transmissão televisiva, entre outros espaços de utilidade múltipla. Os serviços de secretaria e a sala de trofeus estão instalados junto ao átrio principal, nas proximidades do local onde está erguida a escultura da pantera, da autoria de José Rodrigues.

O Boavista FC foi o único clube com estádio para o Euro2004 que nunca deixou de jogar no seu recinto durante todo o processo de reconstrução. Os trabalhos começaram em Junho de 1998 (foi o primeiro dos 10 estádios do Euro a iniciar a sua construção) e a bancada nascente, a primeira a ser reconstruída, ficou pronta em 4 de Agosto de 1999. Em Janeiro de 2000 iniciou-se a construção da bancada poente - a principal do estádio - onde se situam os balneários, tribuna de imprensa e zonas VIP. Foi inaugurada a 9 de Novembro de 2001, tendo sido posteriormente testada em jogos da UEFA Champions League. Por fim, a bancada norte foi demolida no final da época 2001/2002, tendo os trabalhos de construção começado após o reposicionamento e rebaixamento do relvado e a bancada sul foi a última a ser inaugurada, em finais de 2003. Todo o processo de remodelação teve em conta a área envolvente e trata-se de uma notável obra de integração.

Inauguração oficial: 30 de Dezembro de 2003
Jogo Inauguração: Boavista 0.0 Málaga
Capacidade: 27.590 lugares
Nascente Nível 1 - 3760 Lugares
Nascente Nível 2 - 770 Lugares
Nascente Nível 3 - 3000 Lugares
Norte Nível 1 - 4200 Lugares
Norte Nível 2 - 3000 Lugares
Sul Nível 1 - 4000 Lugares
Sul Nível 2 - 3000 Lugares
Poente Nível 1 - 3900 Lugares
Poente Nível 2 - 460 Lugares
Poente Nível 3 - 1500 Lugares

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Genalogia Família Bessa

SUBSÍDIOS PARA A GENEALOGIA DA FAMÍLIA BESSA
José Nelson Bessa Maia
(Em elaboração. Início dos trabalhos:22/03/97)
PRIMEIRA FONTE: Apontamentos de Horácio Bessa Sobrinho (Dados e Fatos)
1.1) Horácio Bessa Sobrinho, nascido em 17/07/1889 em Beberibe, então município de Cascavel e falecido em 12/10/1939 em Fortaleza). Foi comerciante, industrial, tabelião e prefeito municipal em Cascavel. Relação: pai de minha mãe, Maria Itamê Bessa Maia. Casou-se em Cascavel, em 30/05/1914, com Maria Carmozita Castelo Branco Campelo (nascida em Baturité em 01/08/1896 e falecida em 14/08/1980 em Cascavel), filha do Juiz de Direito Manoel Sancho Campelo (nascido em 13/03/1865 na vila de Morada Nova e falecido em Canindé no dia 26 de outubro de 1946) e Amélia Castelo Branco Campelo (nascida em ? e falecida em 21/01/1900). Ela era filha do Coronel João Pereira Castelo Branco e Dona Maria Oliveira Castelo Branco, residentes em Baturité. Do consórcio nasceram os seguintes filhos: Maria de Jesus, Lincoln, Carmozita e Amelina. Com sua morte (causada por complicações de gravidez), Manuel Sancho Campelo casou-se em segundas núpcias na cidade de Canindé, em 17/05/1902, com a Dona Tecla Cordeiro de Magalhães, filha de Antônio Cordeiro de Magalhães e Dona Amélia Eva Saldanha de Magalhães. Manuel Sancho Campelo era filho de Claudino de Olinda Campelo (natural de Olinda, Pernambuco) e Dona Umbelina Rodrigues Machado Campelo.
1.2) Manuel Sancho Campelo cursou até o 4o ano a Faculdade de Direito do Recife, transferindo-se para a Faculdade de Direito do Rio de Janeiro, onde se formou em 10/12/1893. Retornando ao Ceará, ele foi nomeado promotor na Comarca de Jaguaribe-Mirim (Ato de 21/12/1894), assumindo o exercício do cargo em 20/10/1895. Em 31 de maio do mesmo ano ele pediu exoneração do cargo. Foi então nomeado juiz substituto da Comarca de Jardim, o que foi tornado sem efeito em 10/12/1898, sendo no mesmo ato nomeado para a Comarca de Jaguaribe-Mirim, lá assumindo em 9/02/1899. Por Ato de 23/06/1899 ele foi nomeado para o termo de Canindé, da então Comarca de Baturité, assumindo exercício em 22/08/1899. Em 11/06/1908, Manuel Sancho Campelo foi nomeado juiz de direito da Comarca de Barbalha, assumindo exercício em 20/07/1908. Foi então transferido, a pedido, para a Comarca do Ipú (Ato de 29/07/1909), lá assumindo em 17/09/1909. Posteriormente, por Ato de 26/02/1913 ele foi removido para a Comarca de Cascavel, onde assumiu em em 01/05/1913. Ele permaneceu em Cascavel até outubro de 1917 ocasião em que permutou a vaga de juiz de direito da Comarca de Itapipoca.
1.3) Octávio Ribeiro Bessa (nascido em 27/03/1866 em Alto Santo, então Município de Limoeiro e falecido (de cirrose hepática) em 30/05/1920 na então Vila de Beberibe, Município de Cascavel) relação: pai de Horácio Bessa Sobrinho. Teve como irmãos os seguintes: João, Francisco, Ignacio e Horácio (nascido em ? e falecido em 03/09/1928) (os três primeiros já tinham falecido antes de 1915). Octávio e seus irmãos foram educados pelo tio-avô, o Cônego Francisco Ribeiro Bessa, vigário em Beberibe. Pelos idos de 1884, Octávio foi ao Amazonas em busca de aventura e fortuna e lá conseguiu formar um razoável pecúlio. Ao retornar a Beberibe começou a desenvolver atividade de pecuarista e de comerciante, vindo a se tornar um dos mais abastados fazendeiros daquela localidade. Em 1888, ele casou-se em Beberibe com Francisca Xavier Bessa.
1.4) Francisca Xavier Bessa (esposa de Octávio) nasceu na então vila de Beberibe em 20/05/1872. Ela faleceu (de tuberculose) em 01/03/1939 em Fortaleza. Seus pais foram: Francisco Xavier da Costa e Messias Delmiro de Jesus. Seus irmãos foram os seguintes: José Emygdio, Adélia, Maria Joana, Raimundo, Jeminiano e Francisco (os dois primeiros já tinham morrido antes de 1915). Ela se casou em 11/02/1888 na Matriz de Beberibe, sendo celebrante do casamento o tio e padrinho de Octávio, o Cônego Francisco Ribeiro Bessa. Deste consórcio nasceram 18 filhos, dos quais sobreviveram: Horácio (nascido em 17/07/1889 e falecido em 12/10/1939); Adélia (nascida em 22/11/1890 e falecida em 24/11/1975); Singefredo (nascido em 18/03/1892 e falecido em ?); Francisco-Titi (nascido em 16/07/1893 e falecido em 1962); Didier (nascido em 10/09/1894 e falecido em ?); Liberalina (nascida em 17/09/1896 e falecida em 3/07/1961); Jonas (nascido em 06/01/1898 e falecido em 20/09/1963); Luiza (nascida em 03/05/1899 e falecida em 30/11/1979); Maria de Lourdes (nascida em 09/11/1902 e falecida em 31/01/1997); Aida (nascida em 10/08/1905 e falecida 2/02/1985); José (nascido em 11/06/1907 e falecido em 2/08/1966); Ismael (nascido em 17/05/1909 e falecido em 31/10/1924); Jaime (nascido em 27/12/1910 e falecido em 30/12/1973) e Octávio (22/07/1912).
SEGUNDA FONTE: Apontamentos do Sr. Ex-Bispo de Limoeiro Dom Pompeu Bezerra Bessa
2.1) Manuel Gaudencio de Oliveira e Francisca Liberalina Ribeiro Bessa, pais de Octávio Ribeiro Bessa (meus trisavós). Liberalina nasceu em 6 de fevereiro de 1843 em Alto Santo e morreu em 7 de fevereiro de 1875 também em Alto Santo (faleceu vítima de ascite, que é uma doença caracterizada pelo acúmulo de líquido na cavidade abdominal, a popular barriga d'água). Ela deixou órfãos os filhos João, Octávio (meu bisavô), Francisco, Inácio e Horácio. As crianças foram conduzidas a Beberibe e criadas pelo tio avô, o Padre Francisco Ribeiro Bessa, irmão de Inácio Ribeiro Bessa (nascido em 13 de março de 1805 e falecido em 25 de fevereiro de 1846).
2.2) Os pais de Liberalina foram Inácio Ribeiro Bessa (nascido em 13/03/1805 e falecido em Russas no dia 25/12/1846) e Francisca Clara Holanda Costa (meus tetravôs). Inácio Ribeiro Bessa foi um chefe político importante de São Bernardo de Russas (tendo sido citado pelo escritor Gustavo Barroso no seu livro "Coração de Menino" (páginas 85).
2.3) Os pais de Inácio Ribeiro Bessa foram Joaquim Ribeiro Bessa (nascido em 26 de junho de 1776 e falecido em 2 de dezembro de 1851) e Maria Izabel de Holanda Cavalcante. O casamento realizou-se em Russas no dia 20 de novembro de 1802 (meus pentavôs).
2.4) Os pais de Joaquim Ribeiro Bessa foram Manoel Ribeiro Bessa (filho) (nascido em 22 de junho de 1729 no sítio Joazeiro dos Bessas, no atual município de Tabuleiro do Norte, e falecido em 11 de março de 1814) e Josefa Maria Barbosa (filha de Manoel Barbosa Albuquerque e Inácia dos Prazeres, ambos naturais de Igaraçu, Pernambuco) (meus hexavós).
2.5) Os pais de Manoel Ribeiro Bessa (Filho) foram Manoel Ribeiro Bessa, sargento-mor do Exército português, natural da cidade do Porto, Portugal (nascido em ? e falecido no sítio Joazeiro dos Bessas, no atual município de Tabuleiro do Norte em 26 de novembro de 1769) e Ana Holanda Cavalcante (nascida em 1689 e falecida em 16 de julho de 1784, sepultada na Capela de Tabuleiro). Ela era natural da Freguesia da Várzea da Sé de Olinda, Pe, e filha de Cristóvão de Holanda Albuquerque e Ana Freire de Azevedo. Ana Holanda Cavalcante havia sido casada em primeiras núpcias e sem filhos com José Tavares Sarmento em Pernambuco. O casamento dela com o Sargento-mor Manuel Ribeiro Bessa se deu na Freguesia da Varge, Pernambuco (os dois foram meus heptavós). Após permanência em Pernambuco, Manuel Ribeiro Bessa teria atravessado o Rio Grande do Norte (região de Paus dos Ferros e Mossoró) e chegou ao vale do rio Jaguaribe (na então Capitania do Siará Grande) no final da década de 1720 (possivelmente em 1728), estabelecendo-se como fazendeiro em uma propriedade (adquirida por compra) que passou a ser denominada Joazeiro dos Bessas, hoje localizada no município de Tabuleiro do Norte, à margem direita do córrego de Areia ou rio Quixelê até o Sítio Bom Jesus, já bem perto da cidade de Limoeiro. Em abril de 1746, Manoel Ribeiro Bessa aparece como testemunha na concessão de uma sesmaria no rio Choró por ato do então capitão-mor da capitania do Siará Grande, João de Teve Barreto e Menezes (registro documental no livro "Datas de Sesmarias" , 1926, Volume VII No 504).
2.6) O sargento-mor Manuel Ribeiro Bessa e Ana Holanda Cavalcante tiveram os seguintes filhos: a) Manuel Ribeiro Bessa (Filho), nascido em 22/06/1729 e falecido em 11/03/1814. Casou-se com Josefa Maria Barbosa; b) Rita Maria Ribeiro Bessa, nascida na Fazenda o Joazeiro dos Bessas aos 6/09/1735 e falecida em 2/07/1783, sepultada na Capela de Tabuleiro. Ela casou-se com o Capitão Teodósio Freire Amorim; c) Antônio Ribeiro Bessa Holanda Cavalcante, nascido na fazenda Joazeiro dos Bessas aos 7/03/1734. Foi Capitão do exército português. Casou-se com Joana Sebastiana da Rocha Pita, natural de Pernambuco; d) Cosme Ribeiro Bessa, batizado em 7/03/1734 e falecido em 11/02/1812. Casou-se com Catarina Freire da Cunha, natural de Pernambuco. Também foi Capitão do Exército português, tendo comandado o Regimento de Cavalaria Auxiliar das Várzeas do Jaguaribe e Quixeramobim; e) André Ribeiro Bessa, batizado aos 27/04/1738 e falecido em 23/11/1796. Está sepultado em Tabuleiro. Casou-se com Antônia Camelo de Holanda, natural de Aquiraz (filha de Sebastião de Holanda Vasconcelos e Benta Freitas). Foi Alferes do Exército português. Foram pais de: a) Ana de Holanda Cavalcante, nascida em 16/03/1779 e casada com Simão Pita Porto Carrero de Holanda Cavalcante; b) Manuela do Nascimento do Jesus, nascida em 25/12/1784 e casada com Manuel Rodrigues Campelo; c) Vicência Maria de Bessa, casada com Vicente José de Bessa, filho de Leandro Francisco de Bessa e Inocência Paula Maria; d) Sebastião de Holanda Cavalcante; e) Bernarda Francisca de Holanda, casou-se com José Maria de Bessa; f) Maria Izabel de Holanda, casou-se com Joaquim Ribeiro Bessa; g) José Ribeiro Bessa, filho natural.
2.7) Antônio Holanda (Ribeiro Bessa) de Holanda Cavalcante chegou ao posto de Capitão do Regimento de Cavalaria Auxiliar das Várzeas do Jaguaribe e Quixeramobim. Casado com Joana Sebastiana da Rocha Pita, de Varge, Pe, e filha de Simão Pita Porto Carrerro de Melo e Antônia Maria Fonseca. Tiveram os seguintes filhos: a) Manuel Ribeiro Bessa de Holanda Cavalcante, padre, foi vigário da Freguesia de São Gonçalo da Terra dos Cocos, coadjutor de Messejana e vigário de Quixeramobim. Nascido em 1767 e falecido em 16/10/1839, foi Deputado do Ceará na primeira Câmara Legislativa do Império no Rio de Janeiro em 1823 (ele foi mencionado como filho ilustre da Província do Ceará no "Dicionário Bibliográfico Cearense", de autoria do Barão de Studart)i; b) Ana Holanda Cavalcante, batizada em 30/09/1759. Casou-se com o primo Antônio de Holanda Cavalcante (tendo sido dispensados pela Igreja); c) Antônia Francisca da Rocha Pita, nascida em 8/09/1762 e casada com Joaquim da Cunha Pereira em 4/01/1775; d) José Holanda Cavalcante, nascido na Fazenda Joazeiro dos Bessas em 28/10/1763 e casado com Josefa Maria da Silva; e) Antônio Holanda Cavalcante, nascido em 27/06/1765. Faleceu solteiro e sem filhos; f) Francisco Holanda Cavalcante, tenente do Exército português, casada com Inês Ignácia Pereira de Melo; g) Simão Pita Porto Carreiro de Holanda Cavalcante, casado com Ana Maria Cavalcante; h) Joana Sebastiana da Rocha Pita, nascida em 25/12/1775 e casada com Salvador de Souza Braga e Barros em 22/09/1802. Faleceu em Tabuleiro em 20/03/1819; i) Maria Francisca da Rocha Pita, batizada em 11/09/1779 e casada com Bernardo (Patrício) Nogueira em 12/10/1794; j) João Cavalcante Albuquerque, padre, tendo sido vigário da Serra dos Cocos e de Aracati.
2.8) Manoel Ribeiro Bessa (Filho) e Josefa Maria Barbosa tiveram os seguintes filhos: Manuel Ribeiro Bessa, batizado em 3/09/1750 em São João do Jaguaribe e falecido em 1752; b) Mariana Inácia de Bessa, batizada em 10/07/1755 e casada com Manuel José Pereira; c) Manuel Ribeiro Bessa, nascido e, 7/02/1757 e casado com Mônica Holanda Cavalcante, (filha de Sebastião Holanda Vasconcelos Benta Freitas) em 20/08/1780, em Tabuleiro (tiveram dois filhos: Manuel Ribeiro Bessa -Alferes- nascido em 1785 e falecido em 1/09/1830, solteiro mas deixou filhos naturais, e Clara Sebastiana de Holanda, nascida em 1782 e casada com Manuel Bezerra de Araújo Melo); d) Antônio Ribeiro Bessa, batizado em 3/04/ 1758 e falecido precocemente em 15 de julho do mesmo ano; e) Ana, nascida em 1749 e falecida em 2/03/1760; f) gêmeas Ana e Joana, nascidas em 2/12/1760; g) Elói, nascido em 2/11/1764 e falecido precocemente; h) Joana, nascida em 11/10/1765; i) Escolástica Maria, batizada em 20/09/1759, casada com José Pedro da Rocha aos 29/07/1795; j) Cristóvão Ribeiro Bessa de Holanda Cavalcante, casado com Maria Holanda; l) Joaquim Ribeiro Bessa, nascido em 26/06/1776 e casado com Maria Izabel de Holanda, eles foram pais de: a) Francisco Ribeiro Bessa, o afamado Cônego Bessa (nascido em 29/12/1823 na Fazenda Alagoa dos Bois, no atual Município de Alto Santo, e falecido em 8/10/1890); b) Inácio Ribeiro Bessa (nascido em 13/03/1805 e falecido em Russas em 25/12/1846) (ver item 2.2); m) Violante Maria de Bessa, casada com Francisco Bezerra de Araújo Melo.
2.9) Cosme Ribeiro Bessa e Catarina Freire Cunha tiveram os seguintes filhos: a) Ana Holanda Cavalcante, nascida em 27/09/1770 e casada com Antônio Vieira de Melo Leitão em 12/02/1795; b) Clara Freire da Cunha, casada com o Capitão João Albuquerque Cavalcante. O irmão de Cosme, André Ribeiro Bessa e Antônia Camelo Holanda tiveram os seguintes filhos: a) Manuela, nascida em 25/12/1784, casada com Manuel Rodrigues Campelo; b) Sebastião Holanda Cavalcante; c) Vicencia Maria da Conceição, casada com Vicente José Bessa; d) Ana Holanda Cavalcante, nascida em 17/03/ 1779 e casada com Simão Pita Porto Carrero de Holanda Cavalcante; e) José, faleceu com meses de vida em 5/07/1787; f) André, nascido em 25/07/1793 em Tabuleiro, morreu solteiro sem descendência; g) Bernardo; h) Maria Izabel de Holanda, casada com Joaquim Ribeiro Bessa.
2.10) (a ser inserido)
TERCEIRA FONTE: Apontamentos do Historical Research Center (EUA) e outros
3.1) O sobrenome português " BESSA" deriva da família espanhola BAEZA, da linhagem dos senhores de Biscaia, cujos membros se estabeleceram em Portugal durante o reinado do rei Dom Fernando (1367 a 1383) na região do Minho, em torno do senhorio de Alter do Chão e de Vimieiro, dando nome ao pequeno rio Bessa, que desemboca no rio Tâmega (afluente do Rio Douro) que corre próximo às cidades de Braga e Guimarães. O sobrenome Bessa veio a permanecer por Pedro Cantão de Bessa, que sucedeu na casa paterna. Por relevantes serviços prestados como embaixador em Castela, Leão e Navarra (reinos espanhóis), seu descedente Dom Pedro de Bessa teve ser brasão de armas concedido em 1381.
QUARTA FONTE: ALGUNS BESSAS ILUSTRES E/OU RELEVANTES: (Lista incompleta)
1. Dom Pedro de Bessa, viveu no século XIV, recebeu o brasão de armas do Rei de Portugal, Dom Fernando em 1381. Foi embaixador na Espanha.
2. Rodrigo Bessa, viveu no século XVI, teólogo português. Foi Capelão do Rei Dom Sebastião (1568-1578).
3. Manuel de Souza Bessa, viveu no século XVI e XVII, oficial português enviado pelo Governador de Pernambuco ao Ceará em maio de 1614 para reforçar o combater aos holandeses. Ele teria sido o primeiro Bessa português a aportar no Brasil.
4. Manuel Ribeiro Bessa, nascido no final da década de 1690 na cidade do Porto, Portugal, como militar(sargento-mor), veio servir no Brasil no início da década de 1720, sendo lotado em Olinda, capital da então Capitania de Pernambuco. Desposou Ana Holanda Cavalcante, de tradicional e abastada família local e deslocou-se para o Ceará, aí se estabelecendo no vale do Rio Jaguaribe em 1728, onde adquiriu por compra uma propriedade rural no território do atual município de Tabuleiro do Norte. Ele seria o ancestral de praticamente todos os Bessas que vivem espalhados pelo Brasil, com uma concentração no Ceará e no Rio Grande do Norte. Ele faleceu em 26/11/1769.
5. Manuel Ribeiro Bessa de Holanda Cavalcante, neto do anterior, nascido em 1767 e falecido em Fortaleza em 1839. Foi padre em diversas freguesias do Ceará. Foi também político, membro da facção " Corcunda" do Partido Conservador que propugnava a união entre o Brasil e Portugal após a independência. Foi um dos oito deputados provinciais do Ceará eleitos para a Assembléia constituinte do Império em 1823, tendo demorado a tomar posse no Rio de Janeiro e lá chegando apenas um mês antes da sua dissolução pelo Imperador Pedro I.
6. Francisco Pinto Bessa, nascido em 1821 e falecido em 1878. Foi influente político em Portugal.
7. Pancrácio Bessa, nascido em 1772 e falecido em 1835. Pintor francês de origem portuguesa. Ele foi um artista botânico patrocinado pela Duquesa de Berry em troca de aulas de pintura. O Rei Carlos X presenteou a Duquesa as telas naturalistas de Pancrácio em 1826. Elas foram reunidas no livro intitulado " Herbier General de l'amateur".
8. Alberto Bessa, nascido em 1861, ilustre escritor e jornalista em Portugal.
9. Francisco Ribeiro Bessa, nascido em 1823 e falecido em 1890, foi insígne padre (Cônego) e político no Ceará, tendo sido eleito por quatro vezes deputado provincial. Foi o primeiro vigário da Freguesia de Limoeiro (hoje Bispado).
10. Silvério Henriques Bessa, nascido em 1811 e falecido em 1870. Destacado militar (coronel) do exército português.
11. Horácio Bessa Sobrinho, nascido em Beberibe em 1889 e falecido em Fortaleza em 1939. Foi fazendeiro, comerciante, industrial (ramos de aguardente e panificação); tabelião e prefeito municipal da cidade de Cascavel (1930-1931). Apoiou o movimento da Aliança Liberal na Revolução de 1930.
12. Maria Augustina Ferreira Teixeira Bessa Luis, nascida em 1922 em Vila Meã, Portugal, renomada escritora, autora do famoso Romance " A Sibila" (1954), que a afirmou como um dos maiores nomes das letras portuguesas neste século. Diversas outras obras publicadas. A escritora é apontada pelos críticos como pós-simbolista.
13. Daniel Bessa Fernandes Coelho, economista licenciado pela Universidade do Porto em 1970 e doutor em economia pelo Instituto Superior de Economnia da Universidade Técnica de Lisboa em 1986. Atual professor da Universidade do Porto. Autor do livro " O Processo Inflacionário Português", 1945-1980" Edições Afrontamento, Porto, 1988. Foi Ministro da Economia no período 1995-1996.
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A VIDA E O TESTAMENTO DO CÔNEGO FRANCISCO RIBEIRO BESSA
José Nelson Bessa Maia
1. Introdução
A família Bessa no Ceará, da qual faço parte, transmitiu oralmente de geração em geração a reverência a um de seus membros, um sacerdote, cujo grande mérito aparentemente fora o de ter amparado alguns sobrinhos órfãos e, assim, permitido a reprodução de uma descendência hoje espalhada pelo País afora. Tratava-se do Cônego Francisco Ribeiro Bessa, prelado de grande compaixão e compostura, atributos tão escassos no clero católico brasileiro do século passado. Desde criança, a persistência na memória familiar, ainda que vaga e fragmentária, de tal personagem ao longo de tanto tempo aguçou-me a curiosidade de obter mais informações sobre o mesmo e de entender o que realmente ocorrera no passado remoto a ponto de justificar a longevidade de sua presença na tradição oral. Por mais que eu me esforçasse em colher elementos junto aos familiares mais idosos, nada conseguia senão relatos esparsos e incoerentes. Decidi então pesquisar o assunto de forma científica e rigorosa utilizando os métodos de investigação da moderna genealogia.
O Padre Bessa nascera no início da independência política do País, cresceu em meio à agitação e a rebeldia que caracterizaram o 1o Reinado e o período Regencial e testemunhou a intensa transformação trazida pelo avanço do capitalismo brasileiro na segunda metade do Século XIX, que trouxe como conseqüência, no Ceará, a decadência econômica e política do sertão e a emergência do predomínio das áreas urbanas litorâneas, no caso Fortaleza, impulsionadas pela centralização do comércio de algodão. Além disso, o Padre Bessa foi sacerdote em uma época em que vigia o Padroado, no qual a Igreja era considerada uma repartição pública, subordinada em sua administração ao Estado, sendo o clero considerado funcionário público, com escolha ou processos de criação de paróquias e dioceses sendo iniciativa do poder público, para posterior homologação da Santa Sé. Integrado numa sociedade assim, o clero brasileiro comungava com as peculiaridades. No dizer de Sodré (1998, pp. 115), " O clero adaptava-se aos costumes frouxos, tanto mais que era composto de homens saídos do caldeamento racial. Padres possuírem filhos e casas, manterem mulheres, entregarem-se à devassidão devia ser o panorama comum e vulgar, público e notório. Eles viviam o seu tempo". Por outro lado, numa sociedade rural iletrada, os padres constituíam, sob todos os pontos de vista, um campo fértil à sementeira da rebeldia e à ação política, para qual estavam intelectualmente aptos e armados.
O Padre Bessa soube muito bem levar vantagem da eloqüência, aprendida no Seminário e exercitada no cotidiano. Na vida estreita e vazia do lugarejo e do município sertanejo, ele percebeu como muitos outros de seus colegas que o Padre é mais do que um guia de seu rebanho, pode ser até o chefe dos seus fiéis. Certamente notou que o clero podia servir para consolidar a classe média então incipiente e fortalecer a elite ilustrada que substituía gradualmente a inculta elite agrária. E os padres faziam parte da elite letrada. Eram os homens eminentes do tempo, pois liam, estudavam e discutiam. Favorecia-lhes ainda a relativa dissociação com a classe social, visto que muitos padres eram de origem humilde e até mesmo mestiços. Sendo ele próprio descendente de um clã de grandes proprietários de terra e gado, que empobrecia pelo declínio da atividade pecuária e o excessivo crescimento da prole, compreendeu a necessidade de ampliar as oportunidades de ocupação remunerada em repartições públicas instaladas no interior. Daí a obstinação com que se dedicou na política à transformação de povoados em vilas e cidades.
Após dois anos de intensa pesquisa, julgo ter conseguido devassar supostamente a essência da vida do Cônego Bessa e tido acesso a uma razoável gama de documentos das mais diversas fontes que permitem elucidar com clareza os méritos e deméritos do personagem, assim como descobrir outras razões que explicariam a perpetuação da sua memória decorridos quase 110 anos de sua morte. Pela importância afinal comprovada do Cônego Bessa para a continuidade no tempo de grande parte da família no Ceará e mesmo no Brasil é que achei por bem divulgar esse achado para um público mais especializado de genealogistas e de pessoas interessadas na empolgante tarefa de buscar entender um pouco a história sob o prisma da estória das famílias.
2. Efemérides do Cônego BessaO Padre Francisco Ribeiro Bessa nasceu na fazenda Alagoa dos Bois, na povoação de Alto Santo da Viúva (atual Município de Alto Santo), Vila de São Bernardo das Russas, na Província do Ceará, no dia 12 de novembro de 1823, filho de Joaquim Ribeiro Bessa e de Dona Maria Izabel de Holanda. Descendia, pois, da família dos Ribeiro Bessa/Holanda Cavalcante, que haviam sido um dos clãs desbravadores do vale do rio Jaguaribe no sertão cearense por ocasião da efetiva ocupação das primeiras sesmarias que se seguiram às guerras de extermínio dos ferozes índios primitivos que habitaram o território da Capitania no início do século XVIII.
Conforme transcrito de seu assento de batismo, o Padre Bessa foi batizado na Vila de São Bernardo das Russas: "Francisco, branco, filho legítimo de Joaquim Ribeiro Bessa e de Maria Izabel, moradores nesta Freguesia de Russas, foi baptizado com os santos óleos, na Capela de Nossa Senhora das Brotas, pelo Reverendo Vigário José Bernardo da Fonseca Galvão, aos 29 de dezembro de 1823. Forão seus padrinhos Manuel Ribeiro Bessa, por procuração que apresentou Ignacio Ribeiro Bessa, e Antonia Camelo de Holanda. Do que para constar, mandei fazer este assento. José Bernardo da Fonseca Galvão, pároco" . (Arquivo Diocesano de Limoeiro, Livros de Assentos de Batizados, Freguesia de S. Bernardo das Russas, fl 123v). Com efeito, Francisco foi o filho mais novo de um total de nove filhos sobreviventes, estando seu pai com 43 anos quando de seu nascimento. Tanto era assim que seu irmão Ignacio (então com 18 anos) foi escolhido como padrinho, tendo sido representado pelo irmão Manoel.
Durante sua infância e adolescência, passadas na localidade de Limoeiro, distrito da então Vila de São Bernardo das Russas (atual cidade de Russas), o sertão circundante foi sacudido por revoluções (a Confederação do Equador de 1824 e a Sedição de Pinto Madeira de 1831-32), diversos levantes e motins de tropas, banditismo (pistolagem) generalizado, conflitos violentos durante as eleições legislativas e saques de vilas e povoações por bandos armados, como foi o caso de São Bernardo das Russas e Aracati (ambos em 1840) e duas grandes estiagens (1825 e 1845) que arruinaram os rebanhos de gado bovino (a principal riqueza da região) e causaram epidemias (febre amarela), mortes e êxodo rural desordenado. Tais acontecimentos devem ter sido fatos marcantes para o jovem Francisco que, como testemunha ocular, vivenciou na carne a insegurança e a instabilidade a que estava sujeito o sertão jaguaribano e o Ceará como um todo durante o Primeiro Reinado (1822-1831), o Governo das Regências (1831-1840) e a década inicial do Reinado de Dom Pedro II.
Por não lhe apetecerem as atividades de fazendeiro (criatório de gado) e de armas (Guarda Nacional ou Milícias), que tinham sido os principais misteres de seus ancestrais (desde o bisavô português o sargento-mor Manoel Ribeiro Bessa, estabelecido na ribeira do Jaguaribe), Francisco decidiu-se pela carreira eclesiástica. Para essa decisão parecem ter contribuído dois fatos: o primeiro foi a morte do Padre Manoel Ribeiro Bessa de Holanda Cavalcante (primo de seu pai, Joaquim) em 16/04/1839, que havia se destacado mais por suas incursões na política e no desrespeito sistemático ao celibato clerical do que por sua atividade pastoral ou pretensões de santidade.
O desaparecimento do ilustre parente deixou a família Ribeiro Bessa sem representantes no clero, uma instituição de grande prestígio e promissoras possibilidades de ascensão na política provincial. O segundo acontecimento foi o contato do jovem Francisco com o Bispo de Pernambuco, Dom João da Purificação Marques Perdigão, que viera ao Ceará no ano de 1839 para vistoriar o comportamento dos párocos do sertão. O Bispo, cuja jurisdição então incluía os territórios de Alagoas, Rio Grande do Norte, Paraíba e Ceará, percorreu por terra 133 léguas (800 km) de Recife a Fortaleza, tendo passado duas vezes pela povoação de Limoeiro, onde residia o jovem Francisco. Perto dali, em Tabuleiro da Areia, Dom Perdigão tonsurou dois candidatos ao sacerdócio, um deles sobrinho do Padre Vicente Rodrigues Vasconcelos da Silva, primeiro padre a se fixar em Limoeiro.
Em vista do desejo de seguir a vocação, Francisco teve de recuperar o atraso nas letras e se mudou para a Vila de São Bernardo das Russas, sede do Município, para estudar. Ele se hospedou na casa do irmão Ignacio Ribeiro Bessa, seu padrinho de batismo, que era uma personalidade influente na política local. Concluídos os estudos básicos, Francisco foi estudar latim com o Pároco de Russas, padre Joaquim Domingues Carneiro. Nesse ínterim, seu irmão Ignacio ascendia na política, sendo eleito deputado para a Assembléia Provincial nas legislaturas de 1844-1845 e 1846-1847. Ignacio também era oficial da Guarda Nacional em Russas. Apesar de seu partido ter perdido as eleições legislativas de 1847 e Ignacio ser demitido da Legião da Guarda Nacional em Russas no final daquele ano, ainda assim ele consegue se eleger, no ano seguinte, vereador da Câmara da Vila, mantendo seu prestígio político.
Aos 25 de setembro de 1849, com 25 anos, Francisco solicita ao Pároco de Russas, Padre Joaquim Domingues Carneiro (vigário de 1843-1867) que o apresente como candidato a padre, afirmando estar pronto para ingressar no Seminário. Tudo indica que ele já obtivera a habilitação de genere et moribus pois o Pároco de Russas lhe atesta " a conduta, assim civil e religiosa, tanto no tempo em que esteve em companhia de seus pais como enquanto residiu nesta Vila, frequentando os estudo de latinidade". Em seguida, Bessa segue para Recife e cursará por três anos o famoso Seminário Episcopal de Nossa Senhora da Graça de Olinda, de tendência liberal, aberto em 1800 pelo então Bispo de Pernambuco Dom Azeredo Coutinho. Ele se ordenou no final de 1852, e, já em novembro daquele ano, seu nome já aparece assistindo a um casamento na Paróquia de Nossa Senhora do Rosário de Russas (conforme registrado no Livro Paroquial no 4, folhas 167 verso).
No período de 1853 e 1860, na posição de sacerdote sem paróquia, o Padre Bessa dividiu seus afazeres entre a religião em Russas (auxiliando o Pároco) e a administração de seus bens pessoais em Limoeiro. Ademais, a morte de seu pai Joaquim, no final de 1851, lhe deixara a incumbência não só de cuidar de sua mãe, Maria Izabel, como de tomar conta do espólio, que incluía imóveis (inclusive o sítio Joaseiro dos Bessas em Tabuleiro da Areia), escravos e gado. A tarefa de preparar a partilha da herança paterna foi assumido pelo próprio Padre Bessa, conforme evidenciado pelo ato de abertura do processo aos 6 de março de 1854 (registro tombado no Fórum de Russas). O inventário foi concluído três anos depois, sendo os bens avaliados em 6.400$380 (seis contos e quatrocentos mil e trezentos e oitenta réis). Descontando-se as dívidas para com terceiros e as colações (antecipações de herança em vida do de cujus), assim como a parte da meeira, coube a cada um dos sete filhos a quantia de 508$754 (quinhentos e oito mil setecentos e cinquenta e quatro réis). Como era costume, para reduzir o ônus do imposto de transmissão a pagar, o valor de avaliação dos bens arrolados era uma fração de seu valor de mercado, de modo que o patrimônio real devia ser pelo menos duas vezes maior do que a cifra declarada.
No entanto, os afazeres domésticos de Padre Francisco não o impediam de manter-se bem informado sobre as novidades da Corte e os rumos da política na Província. A Vila de Russas crescia e aumentava sua influência na Assembléia Legislativa. Essa importância crescente trouxe para lá a instalação de mais um batalhão da Guarda nacional (Decreto no 1475, de 10/05/1853). Era o 9o de Infantaria e tinha seis Companhias. A propósito, um irmão do Padre Bessa, Joaquim Ribeiro Bessa, seria nomeado Alferes porta-bandeira daquele Batalhão por Portaria de 20/01/1857. Em 09/08/1859, o Presidente da Província Antônio Marcelino Nunes Gonçalves assina a Lei no 900 que eleva Russas à categoria de cidade. O progresso da urbe justificava, mas foi a iniciativa obstinada dos deputados da região que fez aprovar a Lei na Assembléia. Como observador atento, o Padre Bessa logo percebeu que Limoeiro também progredia rapidamente e começou a fazer planos para acelerar a emancipação daquele Distrito em relação a Russas.
Um fato auspicioso foi a instalação da Diocese do Ceará em Fortaleza em 16/06/1861 e a posse do primeiro Bispo Dom Luiz Antonio dos Santos, natural do Rio de Janeiro. Doravante, não se dependeu mais de decisões tomadas em Pernambuco. A maior proximidade da cúpula eclesiástica com a realidade local tornava mais fácil o processo de criação de freguesias e de nomeação de párocos. Com isso, o Padre Francisco começou a trabalhar na surdina para obter apoio à criação de uma freguesia (paróquia) para Limoeiro, primeiro passo rumo à autonomia municipal. Aproveitando a base política herdada de seu irmão Ignacio recentemente falecido e com a bandeira de uma Freguesia para Limoeiro, ele consegue votos suficientes para se eleger deputado provincial do Partido Conservador (o chamado Partido Carangueijo) pelo 1o Distrito Eleitoral (do qual Russas fazia parte) nas eleições de 1861. Nos dois anos seguintes, ele exercerá o mandato em Fortaleza, ocasião que aproveita para ampliar seu relacionamento no meio político e eclesiástico da capital. O Governo da Província estava nas mãos de José Bento da Cunha Figueiredo Júnior (maio/62-fevereiro/64), cuja administração pífia foi marcada apenas pelas providências inócuas contra a epidemia de cólera-morbo (que matou pelo menos 11.000 pessoas) e a instalação dos sistemas de abastecimento d’água por chafarizes e iluminação pública (a gás) e pavimentação de ruas na capital cearense que contava então com pouco mais de 21 mil habitantes.
Francisco consegue seu intento e a Freguesia de Limoeiro é criada, desmembrada da de Russas pela Lei Provincial no 1081 sancionada pelo Presidente José Bento da Cunha em 4/12/1863. A Lei foi homologada sem dificuldades pelo Bispo Dom Luiz Antônio dos Santos aos 19/01/1864, data também da provisão de nomeação do primeiro Vigário da nova Freguesia, no caso o próprio Padre Francisco Ribeiro Bessa. No entanto, a aprovação da Lei havia transcorrido em um clima de muita polêmica devido às acusações de troca de favores entre os deputados e o Presidente da Província. O Jornal de Fortaleza "O Cearense", de tendência liberal (ou Chimango), referiu-se muitas vezes ao assunto conforme o editorial de 11/02/1862 : "... A política, ou antes o espírito de facção, que serve em nosso paiz para apadrinhar todas as cousas ruins, tem feito devedir, subdevedir e alterar limites de freguesias todos os annos, conforme o interesse, que d’ahi resulta para os chefes que derigem a nossa insciente Assemblea Provincial". Na edição de 27/10/1863, o mesmo Jornal afirma: "...Não contestamos a utilidade de creação de algumas freguesias; por vezes mesmo temos apresentado a necessidade de uma alteração nas circunscripções eclesiásticas, que torne as parochias novas convenientes ao povo, ao fim espiritual de sua creação e sem prejuizos dos interesses temporais, [no entanto] deploravel systhema é este de tornar-se a Assembléa o instrumento de vinganças politicas e de interesses particulares. Infelizmente, o Sr. José Bento não compreende este papel [de guardião do verdadeiro interesse da Provincia], e nem se quer colocar a sua altura."
Tão logo terminado o mandato parlamentar, o Padre Francisco volta a Limoeiro prestigiado como seu primeiro pároco. No entanto, os adversários políticos não se conformavam com a sua vitória e conspiraram para reverter o quadro. Por força dessas injunções, o novo Presidente da Província Lafayette Rodrigues Pereira (abril/1864-maio/1865) sancionou a Lei no 1.118, de 8/11/1864 ordenando a transferência da sede da Freguesia de Limoeiro para São João do Jaguaribe, povoação menos populosa e mais pobre situada ao sul de Limoeiro. O Padre Francisco reagiu e convenceu o Bispo a não proceder a transferência em virtude da falta de condições mínimas, inclusive de Igreja, para instalar a Paróquia. A postergação no cumprimento da Lei se estendeu até setembro de 1868, quando a transferência da Freguesia foi afinal efetuada. O Padre Francisco reagiu candidatando-se outra vez para a Assembléia Legislativa para lutar pelo restabelecimento da sede da Paróquia. Foi eleito para o mandato de 1870-71.
Em sua operosa atividade no Parlamento Provincial, o Padre Bessa logrou duas grandes vitórias. A primeira delas foi a aprovação da Lei no 1358, sancionada, em 4/11/1870 pelo então Presidente João Antônio da Araújo Freitas (julho/1869-dezembro/1870) que restabeleceu a Lei de criação da Freguesia em Limoeiro e determinou a retorno da sede da mesma para o Distrito. Em fevereiro do ano seguinte, o Bispo Dom Luiz dos Santos ratificou a nova Lei e informou o imediato cumprimento de sua disposição. O Padre Francisco, animado pelo resultado e com o apoio de seus eleitores logo se empenhou em alcançar a tão esperada emancipação de Limoeiro. Os debates legislativos foram inflamados pois lideranças de outros distritos (no caso Morada Nova e São João de Jaguaribe) também buscavam a autonomia municipal para suas localidades.
Para defender sua tese a favor de Limoeiro na Assembléia Provincial, o Padre Bessa demonstrou com números que o critério de tamanho urbano e importância como povoação favoreciam Limoeiro para sediar a nova Vila. Mesmo o critério de localização central, com conseqüente melhor comunicação, privilegiava outros distritos (dentre os sete de Russas) que não Morada Nova. Conforme registrado nos Anais da Assembléia legislativa do Ceará (ano de 1870), assim se expressou o Padre Bessa: "... Sr. Presidente, tendo de votar contra o projeto em discussão, peço a palavra para dar à casa as razões porque assim procedo. O Município de São Bernardo [das Russas], esse termo composto de sete distritos, tem necessidade de ser dividido, já que para o serviço público seja feito com mais facilidade, já para que a sua ação seja mais vigorosa, mas não vejo que prepondere a favor de Morada Nova para que seja a sede do novo município que por ventura tenha de criar-se" . "... Em relação à importância e grandeza, é inquestionável a povoação de Limoeiro, o mais importante de todos os povoados do município depois da cidade de Russas". ".. Além disso, Sr. Presidente, a sede do novo termo, que porventura haja de criar-se na povoação de Morada Nova traz consigo um grave inconveniente [pois} esta povoação fica plantada à margem esquerda do rio Banabuiú, a meia légua de distância, fica ao norte do termo, segundo risco traçado pelo projeto, ficando todo o termo para a parte do sul, e este terreno é cortado pelos rios [tais e tais], de sorte que aquelas pessoas que tenham de transportar-se à sede do município para tratar de negócio do serviço público, encontrarão grande dificuldade nos obstáculos que na estação invernosa lhes hão de opor os rios quando nestes não há canoas para os seus transportes". ".. Estas são as considerações que me fazem votar contra o projeto".
Conforme assinala Nobre (1976, pp.180), "....embora a intenção do deputado vigário de Limoeiro fosse defender os interesses da povoação onde tinha a sua Matriz, seus argumentos procediam, em vista do projeto pretender para a área territorial do termo a ser criado uma delimitação contrária, tanto às caraterísticas físicas da região, quanto a suas caraterísticas de formação desde os primórdios de povoamento até aquela época. No próprio instante em que o projeto a favor de Morada Nova era dasaprovado, já em terceira discussão por insistência do padre Bessa, outro projeto de lei apresentado à Assembléia Legislativa tramitava rapidamente e os deputados aprovavam-no, cujos autógrafos foram remetidos à Presidência da Província, dando origem à referida Lei de criação da Vila de Limoeiro". Assim, após muita articulação com seus 31 colegas deputados, ele conseguiu aprovar a Lei no 1402, sancionada aos 22 de julho de 1871 pelo então Presidente José Antônio Calazans Rodrigues (Barão de Taquari), segundo a qual Limoeiro era elevada à Vila, ganhando a tão acalentada autonomia municipal de Russas. Além desse grande feito, o Padre Bessa tinha conseguido aprovar a Lei no 1345, de 7/10/1870 que criou o Distrito de Paz no povoado de Alto Santo da Viúva, localizado próximo a Limoeiro e torrão natal do próprio Padre. Nesse pormenor, ele fora apoiado pelo Capitão Simplício de Holanda Bezerra, potentado local que iniciara, em 1866, com a sua benção e o apoio dos irmãos do Padre, Antônio e Joaquim Ribeiro Bessa, a construção da Capela do Menino Jesus de Alto Santo, embrião da futura paróquia.
O sucesso do Padre Bessa na luta pela emancipação de Limoeiro foi de tal modo reconhecido por seus paroquianos e, principalmente pela elite local, que ele concorreu novamente nas eleições de 1871, elegendo-se para seu terceiro mandato (biênio 1872-73). Como prova de seu prestígio, em 12/01/1873, o Presidente da Província, Francisco de Assis Oliveira Maciel (dezembro/1872-agosto de 1873) oficia ao 1o Ministro do Império indicando o nome do Padre Francisco Ribeiro Bessa para ser condecorado com a insígnia de "Cavaleiro de Cristo" por seus relevantes serviços prestados à população de Limoeiro durante a epidemia de cólera em 1862. Na verdade, a Ordem de Cristo constituía um dos instrumentos do chamado Padroado brasileiro que visava assegurar ao clero manutenção segura e condigna arrecadando recursos para as côngruas pagas ao clero. A Ordem fora regulamentada, em 1843, como decoração leiga e estatal e conferia a seus detentores enorme prestígio social e distinção honorífica.
Instalada a Vila de Limoeiro em 1873 e seguro de suas realizações no campo da política, o Padre Bessa utiliza sua influência como parlamentar para atrair melhoramentos a Limoeiro. Assim, ele escreve ao Presidente da Província, João Wilkens de Matos (janeiro-outubro/1872) dando conta do precário estado das cinco igrejas existentes na Freguesia (Matriz, São João de Jaguaribe, Livramento, Alto Santo e Tabuleiro da Areia). Na carta, de 01/06/1872, ele diz que "..estas capelas edificadas por um povo pobre, somente às expensas de seus sacrifícios, merecem atenção dos poderes competentes". As sucessivas gestões junto ao Governo Provincial surtiam efeito, pois desde o ano anterior, a Matriz de Limoeiro recebia recursos para sua conclusão conforme atesta a Portaria de 17/10/1871 nomeando o Padre Bessa, seu coadjutor Padre Alexandre de Araújo Salles e o capitão João Ennes da Silva membros da Comissão de Obras em Execução na Vila de Limoeiro.
Na mesma missiva acima mencionada, o padre Bessa ainda se refere aos cemitérios da Paróquia restritos apenas ao de Limoeiro (assim mesmo recentemente inaugurado), visto que nas capelas filiais "... ainda continua o deplorável uso dos enterramentos em seu interior, sendo muito para desejar que o Poder Legislativo vote verbas para a construção de cemitérios, a fim de que o povo, animado com a cooperação do governo, trate de sua ereção, para que desapareça um costume tão pernicioso à decência dos templos e à higiene pública, condenada como um verdadeiro anacronismo, perfeitamente em contradição com o progresso e civilização dos tempos presentes". Em outra carta ao Presidente Francisco de Assis Oliveira Maciel (dezembro/1872-agosto/1873), o Padre Bessa diz"...o patrimônio desta Matriz consta de 50 braças de terra, com uma légua de fundo, na margem oriental do rio Jaguaribe, onde se acha edificada a mesma Matriz". Decerto tratava-se de mais uma reivindicação do Padre Bessa para a sua Freguesia.
As solenidades de instalação da Vila de Limoeiro se deram em 30/07/1873, tomando posse na oportunidade os sete novos vereadores da Câmara Municipal sob a presidência de João Ennes da Silva, correligionário e amigo do Padre Bessa. Na primeira sessão legislativa, como era praxe da época, eram escolhidos os ocupantes dos poucos e disputados cargos remunerados do poder civil local. Coube ao Padre Bessa acumular a função de promotor adjunto. Como decorrência do status municipal, foram instalados ainda em 1874 o termo judiciário, a delegacia de polícia, o cartório público (tabelião), as coletorias de rendas provinciais e de rendas gerais, agência dos correios e cadeiras de ensino primário para meninas. Depois (durante a terrível seca de 1877-79) seriam construídos os prédios da Câmara Municipal e o mercado público. Com essas melhorias urbanas, Limoeiro passava a atrair mais população e começava a disputar com Russas a supremacia no Vale do Jaguaribe. Em 1872, o Censo Populacional registrou 12.478 habitantes no município.
Em julho de 1872, o Bispo Diocesano Dom Luiz Antônio dos Santos em inspeção pastoral ao interior prestigiou o Padre Bessa visitando Limoeiro após percorrer a Freguesia de Russas onde paroquiava o Padre Lino Deodato Rodrigues de Carvalho (de 1867-1873), um grande apóstolo, que logo viria a ser nomeado o 8o Bispo de São Paulo. A propósito, em novembro do mesmo ano, o Padre Bessa e o Padre Lino fazem juntos a benção do cemitério de Tabuleiro da Areia, que fora concluído graças aos esforços de persuasão junto ao Governo Provincial. Todavia, apesar dos sucessos e das melhorias conseguidas para Limoeiro, o Padre Bessa não se iludia. Ele percebia claramente que o sertão jaguaribano perdia espaço para a capital Fortaleza na disputa econômica. A ligação de seu porto a Liverpool pelo primeiro navio a vapor da Companhia Booth Steam Co. Ltd. (em 1866) e a instalação dos trilhos da primeira Ferrovia cearense (a Estrada de Ferro Fortaleza-Baturité), inaugurada em julho de 1873, atraíam para a capital casas comerciais inglesas e francesas. Aquela cidade antes acanhada e inerte ganhava ares de prosperidade e de agitação urbana. As locomotivas fumegantes passavam a trazer-lhe o algodão e o café das serras de Uruburetama, Maranguape e Baturité, celeiros que supriam as demandas do mercado externo e das outras províncias. Multiplicavam-se os sobrados e as casas burguesas, com fachadas artísticas, com varandas ou balcões de ferro.
Enquanto isso, a Vila de Aracati, na desembocadura do rio Jaguaribe, cuja aristocracia já ostentara opulência graças ao comércio dos produtos do criatório do gado (carne seca, couros e peles) proveniente do sertão jaguaribano e ao transporte de mercadorias (2000 carros de bois ao ano) entre o porto e o sertão do Icó, via-se em processo de visível declínio. A grande riqueza do Ceará que fora a pecuária desde os tempos da colonização portuguesa estava definitivamente suplantada pelo ouro branco da cotonicultura e os produtos de lavoura nas terras férteis das serras. Toda uma época ficava para trás e o predomínio do litoral sobre o sertão figurava-se como algo inexorável. Diante da perda de importância relativa na economia provincial, restava ao sertão articular-se politicamente para garantir ao interior semi-árido o acesso às melhorias de infra-estrutura que trouxessem as facilidades da vida moderna que afluíam à Fortaleza. Nessa perspectiva, com uma plataforma pró-ativa, o Padre Bessa disputou mais uma vez as eleições de 1875, ganhando com dificuldade a cadeira de deputado para o seu quarto (e último) mandato.
Na capital, ele pôde observar com mais clareza as transformações em curso e evidenciar os sinais de enriquecimento e de sofisticação urbana. A política, no entanto permanecia a mesma, com o clientelismo habitual e a sucessão de Presidentes fracos e sem compromisso com a Província, apenas preocupados em assegurar trampolim para futura cadeira na Câmara de Deputados no Rio de Janeiro. Foi nessa oportunidade de escasso ação parlamentar que o Padre Bessa conheceu o Município de Cascavel nas proximidades da capital. Ele sentiu-se particularmente atraído pela localidade de Lucas (atual Beberibe), situada no então distrito de Sucatinga. O clima ameno e a proximidade do mar, assim como a bela Igreja de Jesus, Maria, José reformada e benzida em 05/09/1875 pelo seu colega vigário de Cascavel, Laurino Ferreira Douettes, chamaram a atenção do Padre Bessa. Por outro lado, ele sentia que sua missão em Limoeiro já estava completa e que doze anos à frente dos destinos da Paróquia já bastavam. Ele procurou a Cúria Diocesana e manifestou o seu interesse em assumir uma posição na Freguesia de Cascavel ainda antes de deixar a cadeira de deputado provincial. Seu pleito foi atendido e ele foi nomeado coadjutor (vigário substituto) na Vila de Cascavel por ato de 10/04/1876. Mesmo saindo de sua Paróquia, ele conseguiu efetivar seu coadjutor em Limoeiro, Padre Joaquim Rodrigues de Menezes e Silva, como Pároco de Limoeiro em fevereiro do mesmo ano.
No entanto, enquanto o padre Bessa assumia as suas funções de coadjutor na Freguesia litorânea, uma verdadeira tragédia assolou a Província do Ceará: a terrível seca de 1877-79. A crônica falta de água arrasou a lavoura sertaneja e dizimou o gado, destruindo da noite para o dia a fortuna dos fazendeiros e empurrando para as cidades e povoações costeiras hordas de famintos e esfarrapados camponeses. Imagine-se a situação de Fortaleza uma cidade de 25 mil habitantes em 1876, passou a abrigar 160 mil dois anos depois, levando ao colapso os parcos serviços urbanos então existentes e causando a morte de milhares de flagelados. Segundo atesta Carvalho (1988, pp. 194-195), " ..foi o Ceará a Província nordestina onde realmente morreu mais gente em conseqüência da seca de 1877-79. Segundo as anotações de Rodolfo Teófilo (médico e testemunha ocular da calamidade), morreram no Ceará 128.299 pessoas naquele período e 54.927 pessoas emigraram parra a Amazônia, trazendo como resultado um declínio expressivo na população total contabilizada em 721 mil habitantes no Censo Demográfico de 1872". A severidade do fenômeno climático, as deficiências sanitárias e o despreparo e negligência dos poderes constituídos foram os grandes responsáveis pela tragédia. A incompetência da administração provincial do Desembargador Caeteano Estelita Cavalcante Pessoa (janeiro-novembro/1877) agravou os efeitos nocivos da estiagem sobre a economia e a população.
Nas palavras de Aragão (1994, pp. 154), "... logo em abril de 1877, começaram a chegar [a Fortaleza] os contingentes de famintos e já caracterizados pelo estigma da miséria. Homens de expressão cadavérica, mulheres de corpo emurchecido e crianças estioladas e a dar impressão de míseros gafanhotos apoiados em palitos de fósforos. Vestiam trapos. Dormiam ao relento. Não tinham nem água nem pão. Pediam esmolas. Conseguiam migalhas. Recorriam aos monturos, a disputar com os urubus em situação mais afortunada, reunir calçados doados ao lixo e postos ao braseiro. Comiam retalhos de sola tostada como se fora do boi a própria carne. No desespero comiam os próprios animais de carga e, de forma ainda mais degradante, casos houve em que jovens, ainda não totalmente descarnados, eram sacrificados pelos pais". Diante desse quadro calamitoso, governo e sociedade, impotentes, se empenharam apenas em tentar atenuar a fome crônica, deixando levas de flagelados atulhados nas áreas suburbanas, a mendigar de porta em porta ou já sem forças nas calçadas à espera do alívio da morte.
Como se não bastasse o flagelo da seca, na segunda metade do verão de 1878, caiu sobre os miseráveis a peste varíolica, tanto mais aterrorizante do que a falta d´água. Não se conheciam ou dispunham dos meios imunológicos para combater a epidemia, o que levou a um número cada vez maior de mortos, sem poupar classe social ou a cor da pele. Nessa difícil contingência, com o erário provincial já exaurido, somente ao Poder Central poder-se-ia recorrer, o que aconteceu por iniciativa da Assembléia Legislativa. Diante do caos instaurado e do apelo do Legislativo provincial, resolver finalmente o Império dar mostras de sua existência. Recursos para a compra de víveres e uma comissão médica foi enviada a Fortaleza para tentar conter a doença e reduzir a fome na população afetada. No entanto, a burocracia, os desvios de recursos e a morosidade na distribuição dos alimentos fizeram com que a ajuda imperial tivesse pouco eficácia no alívio aos flagelados. A ajuda humanitária de outras províncias foi muito mais importante do que a ação do Governo Central. Enquanto isso, com o término do mandato parlamentar no final de 1877, o Padre Bessa evitou visitar o sertão de Limoeiro devastado pela seca e se fixou na povoação de Lucas, que era menos exposta aos rigores da falta de água devido a sua proximidade com o mar.
Com efeito, os registros da Câmara Municipal referem-se aos efeitos calamitosos das secas de 1877-79 em Limoeiro, agravados pela invasão de flagelados vindos de municípios vizinhos e até do Rio Grande do Norte, em busca do mar (Aracati e Fortaleza). João Ennes, o primeiro intendente conta em relato de 11/04/1878 que " durante a atual seca, as estradas ficaram juncadas de cadáveres no trajeto de sua peregrinação, os famintos comendo até os cavalos pouco resistentes à estiagem (aos poucos foram substituídos pelos jumentos mais resistentes") . Em outra carta, ele relata o estado das obras públicas mandadas executar para dar emprego aos flagelados (um açude em Tabuleiro da Areia) de grande utilidade por ficar próximo das estradas. A Câmara manda ativar as obras do mercado público e da "estrada real" do Aracati e fazer reparos no adro da Igreja. Em Alto Santo (a terra do padre Bessa) foi construído um açude "que margeia a localidade por onde passa a estrada para o Aracati". A propósito, segundo Câmara Cascudo, citado por Oliveira Lima (1996, pp. 426) ".. o distrito limoeirense mais atingido pela seca foi Alto Santo, precisamente, a região que mais cria e produz". A Câmara de Limoeiro chegou a pedir um empréstimo de 4000$000 ao Presidente Estelita Cavalcante Pessoa para atender aos emigrantes de passagem por Limoeiro "com os filhos às costas e arrastando as parcas bagagens".
O Governo provincial sob José Júlio de Albuquerque Barros (Barão de Sobral), que transcorreu de janeiro/1878 a julho de 1880 quase nada fez a não ser administrar a calamidade da seca. Com o colapso da economia rural, os cofres públicos continuavam vazios e o Ceará vivia da caridade alheia, recebendo gêneros alimentícios expedidos de outras províncias e das tardias transferências de recursos do Governo Imperial. Ainda assim, o Governo Provincial canalizou suas parcas receitas para encampar a Via Férrea de Baturité (que estava em condição pré-falimentar), implantar o sistema de bondes (Cia. Ferrocarril Cearense) e ampliar a iluminação a gás ao Passeio Público mediante contrato firmado com uma empresa inglesa. Aos flagelados do interior aglomerados em Fortaleza, para conter a onda de criminalidade, o Governo providenciou a concentração dos imigrantes em oito acampamentos onde sob isolamento milhares deles recebiam magras rações de alimento sem as condições mínimas de higiene e saneamento, convertendo-se em leito de morte para um grande número de infelizes. Os mais afortunados conseguiram passagens nos navios a vapor para serem conduzidos à Amazônia.
Nesse ínterim, o Padre Bessa desempenhava suas atividades como coadjutor em Cascavel. O aparente progresso da povoação de Lucas e a enorme extensão do município de Cascavel despertou no Padre o projeto de criar uma Freguesia autônoma na sua nova morada. Não se sabe se por iniciativa direta do padre Bessa, mas o fato é que o lugar Lucas foi desmembrado do Distrito de Sucatinga pela Provisão no 1.795, de 03/01/1879, que criou o distrito de paz com o nome Beberibe, logo seguido de criação do respectivo distrito policial. Em 15/08/1880, o Padre Bessa apresenta abaixo-assinado ao Bispo do Ceará solicitando a criação da Paróquia de Lucas. A ousadia do pleito foi tão grande que o Bispo Dom Luiz Antônio dos Santos, conhecedor das inclinações políticas do Padre, indefere o pedido e adverte o capelão. Mesmo com o insucesso, o Padre Bessa não desiste e começa a articular apoio com as lideranças locais, mostrando-lhes as vantagens que teriam com a criação de uma Paróquia independente de Cascavel e a futura emancipação municipal. Sua ampla experiência no assunto e capacidade de persuasão acabam por mobilizar os proprietários rurais de Cascavel a lutar pela criação de mais uma Freguesia na região.
Em 02/10/1883, após intensa discussão legislativa na Assembléia Provincial foi sancionada pelo Presidente Sátiro de Oliveira Dias (21/08/1883 – janeiro/1884) a Lei no 2.039 elevando a então vila de Cascavel à categoria de cidade, sede do município de mesmo nome. A emancipação foi resultado do progresso material ocorrido na vila durante a segunda metade do século XIX, mas a participação do Padre Bessa no processo teria sido importante para garantir a tramitação e aprovação na Assembléia legislativa. Em troca da ajuda, os políticos ligados a Cascavel aceitaram aprovar também a Lei no 2.051, de 24/11/1883, que criou ao mesmo tempo o distrito de Beberibe no município de Cascavel e a freguesia (Paróquia), compreendendo a povoação de Beberibe, o distrito de Sucatinga e parte do distrito de Paripueira, pertencente ao município de Aracati. Estava assim criada a Freguesia de Beberibe, conforme planejara o Padre Bessa. Todavia, o Bispo Dom Luiz Antônio dos Santos rejeitou sua nomeação para a nova Paróquia. Para a função foi designado o Padre José Cândido de Queiroz Lima, que instalou a Paróquia em 08/03/1884. Contrariado, o Padre Bessa pediu afastamento da função de coadjutor em Cascavel (1o de Abril de 1884).
Com a posse do novo Bispo Diocesano do Ceará, Dom Joaquim José Vieira (aos 24/02/1884) em substituição a Dom Luiz Antônio dos Santos, que o repreendera no episódio do abaixo-assinado em prol da Freguesia de Beberibe, o Padre Bessa não apenas recebeu a dignidade eclesiástica de Cônego (membro do Cabido Diocesano) como a designação para assumir a Paróquia de Beberibe (Ato de 21/07/1885) em substituição do Padre José Cândido de Queiroz Lima. Nessa posição ele permaneceria até 13 de abril de 1888, ocasião em que pediu afastamento por razões de saúde. Pelos relatos familiares e conforme Bezerra Bessa (1998, pp. 66), o velho padre "estava com depressão, obcecado por uma paranóia de perseguição", talvez reflexo da longa militância política que ele exercera e das inimizades que certamente acumulara em suas lutas pela emancipação de municípios e criação de paróquias.
Mesmo com seu afastamento das funções de Pároco, ainda encontramos o Padre Bessa assistindo a batizados e casamentos na Capela de N. S. da Penha em Paripueira, distrito de Beberibe, pelo menos até junho de 1890. Ele viria a falecer em Fortaleza aos 8 de outubro de 1890. O Cônego Bessa não viveu para testemunhar a emancipação municipal de Beberibe. Em 18/09/1892, a Lei estadual no 67 elevou o distrito a Vila desmembrada de Cascavel. O progresso material do distrito criara as bases para justificar a autonomia política, ratificada pela Lei no 107, de 20/09/1893, porém a participação do Cônego Bessa, como em Limoeiro, teria sido essencial para mobilizar as elites locais em torno do ideal da emancipação e orientar a tramitação do projeto de lei nos meandros da Assembléia Legislativa.
3. A Morte e o Testamento do Cônego Bessa
O súbito falecimento do Cônego Bessa foi manchete na edição do principal jornal de Fortaleza, " O Cearense" na sua edição de 10/10/1890. Sua morte foi noticiada como decorrência de suicídio: " Suicidio. – Ante-hontem pela manhã suicidou-se n’esta capital o conego Francisco Ribeiro Bessa, maior de 60 annos, e vigario na freguezia de Beberibe, comarca de Cascavel. Há algum tempo o conego Bessa soffria de amollecimento cerebral e ultimamente tinha a mania de suicidio. Tendo-se passado para esta capital ha um mez mais ou menos, procurou restabelecer-se com o uso de passeios e banhos frios. Era em casa do nosso amigo Sr. Miguel Augusto Ferreira Leite que costumava banhar-se todas as manhãs chegando ali sempre acompanhando de duas pessoas, que o vigiavam. Ante-hontem, porem, a vigilancia de seus companheiros e os cuidados da gente da casa não poderam evitar que o inditoso conego realizasse o seu projecto, tantas vezes burlado. Chegando a casa de nosso amigo depois de ter se utilisado de alguns cajús, poude illudir seus companheiros e precipitou-se dentro da cacimba, que era perto do banheiro. Socorrido imediatamente foi retirado de dentro do poço com uma perna fracturada e alguns ferimentos na cabeça. Compareceram à convite, os Srs. Drs. Moreira e Leite Barbosa, cujos esforços foram improficuos, tendo expirado cerca de duras horas depois do desastre. Seu enterro foi bastante concurrido, pois era o conego Bessa muito estimado por quantos o conheciam. Paz a sua alma." Na edição do dia 14 de outubro, o mesmo Jornal ainda se referiu ao óbito: " Sepultou-se no Cemitério de São João Baptista no dia 8: Conego Francisco Ribeiro Bessa, branco, 67 annos, Limoeiro, suicídio". Dada a sua importância como homem da Igreja e ex-deputado e conforme era praxe na época, teria sido publicado um necrológio. Porém, a exaustiva pesquisa realizada na Hemeroteca da Biblioteca Pública Menezes Pimentel em Fortaleza resultou infrutífera.
Além de sua faceta como homem público e líder político, o Padre Bessa também se destacou por suas qualidades morais e humanitárias. Em uma época em que muitos sacerdotes não respeitavam o celibato e se amancebavam com mulheres brancas e escravas, o Padre Bessa manteve uma reputação de seriedade e fiel cumprimento aos votos de castidade. Em nenhum dos documentos arrolados e/ou nos relatos da tradição familiar nada foi encontrado que lhe desmereça a ilibada conduta. A sua fortuna pessoal, razoável para o meio rural do século XIX, foi utilizada ao longo de sua vida para ajudar os mais pobres, em especial os parentes necessitados, viúvas e órfãos a quem sempre procurou amparar. Segundo relatos familiares, diversos jovens e crianças receberam o apoio do Padre Bessa sob a forma de semi-adoção e auxílios para aprender as primeiras letras. De especial interesse para a genealogia da família Bessa foi a custódia que o Padre assumiu de seus sobrinhos-netos órfãos nascidos em Alto Santo, os quais ficaram sob sua guarda em Limoeiro e em Beberibe e depois de homens feitos se tornaram tronco dos chamados Bessas de Beberibe, de numerosa descendência.
Conforme foi referido acima, o Padre Bessa crescera com o apoio do irmão e padrinho Ignacio Ribeiro Bessa que o ajudara a estudar e preparar-se para o Seminário durante a década de 1840-50. Em sua casa em Russas, ele vira nascer e crescer muitos de seus filhos e filhas. Uma delas, Francisca Liberalina de Holanda Bessa, nascida em 6/02/1843, ganharia uma estima especial do tio sacerdote. Ele próprio oficiaria o seu casamento em 29/11/1858 na fazenda Alagoa dos Bois em Alto Santo da Viúva, local de nascimento do Padre Bessa. A jovem, ainda com seus 15 anos, casou-se com Manuel Gaudêncio de Oliveira, filho de Reinaldo Gaudêncio de Oliveira e Antonia Micaela Holanda, naturais da cidade de Apodi no Rio Grande do Norte, próximo à divisa com o Ceará. Do enlace nasceram muitos filhos, dos quais sobreviveriam Octavio (nascido em 27/03/1866), Horácio, Ignacio, Francisco e João. Ocorre que, por ironia do destino, em meio às precárias condições sanitárias da vida no sertão semi-árido, tanto o marido de Liberalina quanto ela própria adoeceram gravemente, morrendo primeiro ele, logo seguido por ela, que expirou em 07/02/1875. A notícia da morte da sobrinha e da orfandade dos sobrinhos-netos abalou o Padre Bessa. Sem demora, ele mandou gente de sua confiança a Alto Santo para recolher as crianças e conduzi-las a sua casa em Limoeiro onde ficariam sob sua custódia e cuidados. No entanto, dos cinco sobrinhos, dois (Francisco e João) também acometidos de outras enfermidades não sobreviveram, vindo a falecer anos depois.
Além dos netos de seu irmão Ignacio Ribeiro Bessa, a memória familiar registra que o Cônego Bessa também teria criado uma outra sobrinha, Maria Cavalcante Ribeiro Bessa, " Mariquinha" (nascida em Portalegre, Rio Grande do Norte, em 1862, e falecida em 1943), filha de sua sobrinha Carmina Emília de Moraes Bessa e (filha, por sua vez, de seu irmão José Ribeiro Bessa) e Manoel Liberato de Moraes. Tal qual os primos acima referidos, Maria recebeu a educação que era de praxe (as primeiras letras) e somente deixou a guarda do Padre Bessa quando casou-se com o seu primo, o capitão José Alberto Cavalcante de Moraes, e foi morar em Portalegre. Desse enlace se gerou numerosa descendência hoje disseminada pelo Rio Grande do Norte, Ceará e Paraíba. Maria teria sido amparada pelo Padre Bessa na época da seca de 1877-79, quando o flagelo no sertão potiguar levou a sua família a se desgarrar. Conforme a entrevista que realizei, ficou evidenciada que a atitude caridosa do Padre Bessa de assumir a custódia de Mariquinha ainda está muito forte na memória dos seus descendentes radicados em ou provenientes de Quixadá (CE) e Portalegre (RN).
Os sobrinhos-netos acompanharam o Padre Bessa quando de sua transferência para a Freguesia de Cascavel onde ele fixou residência, em abril de 1878, na povoação de Lucas (Beberibe). Os três receberiam a educação básica e se dedicariam às atividades agrícola e mercantil. O mais velho, Octavio logo que completou 18 anos (1884) manifestou o desejo ao tio de tentar a sorte na Amazônia. As notícias da prosperidade trazida pelas exportações da borracha no Pará desde o início da década de 1880 atraíam comerciantes e empresários, membros da embrionária classe média do Brasil. Conforme mencionado por Weinstein (1993, pp. 94), "... aspirantes a comerciantes e a funcionário público do Maranhão já vinham se deslocando aos bandos em direção ao Pará, desde o início da era da borracha (1850), e a eles se juntaram, mais tarde " homens de negócios" do Ceará, Pernambuco e até mesmo da Bahia. Ao contrário dos miseráveis retirantes nordestinos, recrutados para trabalhar nos seringais de rio acima [como durante a seca de 1877-79], estes migrantes mais bem afortunados em geral, chagavam ao Pará com algum dinheiro, mercadorias ou boas relações". Assim, Octavio Ribeiro Bessa, deixa a vila de Beberibe com alguns de seus primos e conterrâneos de Alto Santo e parte de navio para a Província do Pará em busca de fortuna na comercialização da borracha extraída dos seringais da selva amazônica.
Segundo reza a tradição familiar, ele retornou três anos depois a Beberibe como um típico "paroara" (nordestino bem-sucedido na Amazônia que volta à terra natal com dinheiro para se estabelecer no comércio ou na agricultura), pois estava de posse de razoável quantia amealhada no negócio da borracha. Com esse dinheiro, Octavio adquiriu terras e passou a dedicar-se à lavoura de cana (engenhos de rapadura e aguardente), criação de gado e ao comércio atacadista. O Cônego Bessa não tardou em escolher uma esposa para ele no seio da elite de Beberibe. A escolhida foi a jovem Francisca Xavier Costa então com 14 anos, filha do capitão Francisco Xavier da Costa e Messias Delmiro de Jesus, grandes proprietários de terras em Beberibe e Fortaleza. Em 11/02/1888, ela e Octavio casaram-se na Igreja Matriz da Vila de Beberibe, sendo celebrante do casamento o tio e padrinho do noivo Cônego Francisco Ribeiro Bessa, Vigário daquela Paróquia. Deste enlace nasceriam 18 filhos, dos quais 14 sobreviveriam. O Irmão de Octavio, Horácio de Oliveira Bessa, casaria anos depois com Raimunda Xavier da Costa, irmã de Francisca.
Logo depois, a 13/04/1888, o Cônego Francisco Ribeiro Bessa pede exoneração da Paróquia de Beberibe por motivo de doença e passa a dividir o tempo entre Beberibe e a casa que mantinha em Fortaleza a fim de fazer tratamento médico. A 17/07/1889, nasce na vila de Beberibe o filho primogênito do afilhado Octavio Ribeiro Bessa, Horácio, ao qual se seguiriam 17 irmãos. Ele passa a chamar-se Horácio Bessa Sobrinho em homenagem ao tio Horácio de Oliveira Bessa, irmão de seu pai Octavio. O batizado pelas mãos do padre Aprígio Justiniano Barbosa de Moraes (vigário de Beberibe desde o afastamento do Cônego Bessa) se deu no dia 19 de agosto na Igreja Matriz da Vila, tendo como padrinhos os avós maternos Francisco Xavier da Costa e Messias Delmiro de Jesus. O estado de saúde do Cônego Bessa se agrava a partir de junho de 1890 quando ele deixa de oficiar os últimos sacramentos na Capela de Paripueira. A 21 de agosto daquele ano, o Cônego, já " doente mas no gozo perfeito de suas faculdades mentais" reúne cinco testemunhas e o escrivão de Paz João Tibúrcio de Oliveira em sua casa em Beberibe para registrar sua vontade final em testamento quanto à disposição de seus bens após a morte.
Eis a íntegra do Testamento que fez o Cônego Francisco Ribeiro Bessa, em 21 de agosto de 1890: "Saibam quantos este público instrumento de testamento aberto virem, que aos vinte e um dias do mes de agosto do ano do nascimento de Nosso Senhor Jesus Christo de 1890, nesta povoação do Beberibe, Freguesia Jesus e Maria José, do termo do Cascavel, comarca do Aquiraz, Estado do Ceará, em casa de morada do Padre Francisco Ribeiro Bessa, aonde vim eu, tabelião de paz, abaixo assignado, ahi presente o referido Padre Francisco Ribeiro Bessa, que se achava doente, mas andando de pé e no gozo perfeito de suas faculdades, disse ele perante as testemunhas João Capistrano de Araújo, Antônio Moreira de Sousa Leão, Manuel José Firmino Roque, João Balthazar Ferreira Facó e Miguel Marcelino Peroba, todos residentes nesta povoação e de mim conhecidos como os próprios, do que dou fé, que, querendo dispor de seus bens para depois de sua morte passava a fazer as declarações de sua última vontade e outras que julgava necessárias: declarou que era sacerdote, Católico Apostólico Romano e acreditava na Santíssima Trindade, Pai Filho e Espírito Santo, em cuja fé protestava viver e morrer. Nascera na Freguesia do Limoeiro, neste Estado do Ceará, em doze de novembro de 1823, sendo ordenado, no ano de mil oitocentos e cinquenta e dois, no Recife, e era filho legítimo de Joaquim Ribeiro Bessa e Maria Isabel de Holanda. Não tendo herdeiros necessários, por serem fallecidos os seus pais, dispunha de todos os seus bens pela maneira seguinte: declarou dever ao Barão de Ibiapaba e ao negociante José Cavalcante Goyana o que constar de uma letra de sua responsabilidade e conta de livro; e a viúva e herdeiros do Capitão José Rosa da Silva Guimarães a quantia de 1.000$000 a juros de 1% ao mês, a contar de quatro de novembro de mil oitocentos e oitenta e nove, passando esta última dívida para a responsabilidade de Octavio Ribeiro Bessa, a quem ele testador vendou a solta de gados (pastagem) que possui no Riacho do Sangue em poder de Manuel Antônio de Queiroz. Declarou mais que deixava a sua irmã viúva, Dona Ana Augusta de Miranda, em atenção aos bons serviços que esta lhe prestou, o gado que possui em poder de Eduardo Rodrigues de Holanda Lima, e aos filhos de seu finado sobrinho Francisco Crescêncio Ribeiro Bessa, a quantia de duzentos mil reis. Quer que seu enterro seja feito com a devida decência, por dois Padres, com missas e sufrágios solenes, tanto no primeiro e no terceiro ou sétimos dias, sendo seu corpo conduzido em um caixão próprio e depositado em catacumba devidamente preparada no cemitério desta villa; e que mande celebrar, o mais breve tempo, o que for possível, duas capelas (conjuntos) de missas, sendo uma por sua alma, e a outra conforme a sua intenção. Satisfeitas as disposições acima mencionadas, e as que reservadamente recomenda a dedicação a critério de seu afilhado Octavio Ribeiro Bessa, o restante de seus bens deixa aos seus irmãos sobreviventes e aos filhos de seus irmãos falecidos, tendo cada um destes igual parte, ainda que seus pais tenham deixado uns mais outros menos filhos. Nomeia seus testamenteiros: Em primeiro lugar a seu amigo professor José Antônio de Queiroz e Melo, em segundo a seu afilhado Octavio Ribeiro Bessa, e em terceiro a seu sobrinho Pio Militão Ribeiro Bessa, aos quais roga a caridade de aceitarem e cumprirem dentro de um prazo razoável todas estas suas disposições e última vontade, como neste se declara e, assim, requeria a justiça de seu País. E para firmeza e inteira validade, eu João Tibúrcio de Oliveira, escrivão tabelião desse distrito de Beberibe, na forma da Lei lavrei este instrumento no meu livro de notas; e depois de lidos por mim ao testador, que achou conforme, na presença das testemunhas referidas, que me ouviram a ler, assinou o testador de seu próprio punho e depois dele todas as testemunhas, comigo acima nomeados e abaixo assinados. Em fé e testemunho da verdade. João Tibúcio de Oliveira. O escrivão da paz. Padre Francisco Ribeiro Bessa. Como testemunhas: João Capistrano de Araújo, Antônio Moreira de Sousa Leão, Manuel José Firmino Roque, João Balthazar Ferreira, Miguel Marcelino Peroba. E nada mais se continha em dito testamento que aqui copiei do próprio original, e foi por mim conferido, concertado e assignado aos vinte de agosto do corrente ano.
Povoação de Beberibe aos vinte e um de agosto de 1890
Escrivão da Paz
João Tibúcio de Oliveira
Com a morte do Cônego, seu sobrinho e afilhado Octavio Ribeiro Bessa deslocou-se a Fortaleza para tomar as providências para o sepultamento. Conforme declarado no texto do Inventário aberto em Beberibe em 20/01/1891, " ...no dia 8 de outubro de 1890, faleceu na cidade de Fortaleza, capital deste Estado, o Cônego Francisco Ribeiro Bessa, sendo sepultado no mesmo dia no cemitério de São João Baptista daquela cidade, deixando testamento aberto feito antecipadamente em notas do Escrivão da Paz deste districto, cujo traslado é o que adiante se segue". Octavio, no cumprimento das disposições do falecido, procedeu ao respectivo enterro solene. No terceiro e sétimos dias, mandou celebrar missas e sufrágios pela sua alma, tanto em Fortaleza como em Beberibe. Em seguida, mandou rezar mais vinte e cinco missas que o inventariado deixara de celebrar e cuja celebração recomendara precisamente. Posteriormente, mandou ainda celebrar as duas "capelas" de missas recomendadas no testamento. A única coisa que não foi atendida foi o sepultamento no Cemitério de Beberibe. Devido à aproximação da estação invernosa (e a distância de 70 km), Octavio mandou levantar a catacumba sobre o túmulo do Cônego no próprio Cemitério de São João Batista em Fortaleza, tendo contratado as respectivas obras a um empreiteiro pela quantia de 250$000.
Com relação ao inventário dos bens do Cônego, foram nomeados herdeiros seus irmãos e sobrinhos: 1o) Dona Maria Isabel de Holanda, viúva de José Lopes Barreira; 2o) Dona Maria Augusta de Miranda, viúva de Manuel Miranda; 3o) Antônio Ribeiro Bessa; 4o) Coronel Ignacio Ribeiro Bessa, falecido, e representado por seus filhos: Arlindo Ribeiro Bessa, Joaquim Arcelino Ribeiro Bessa, Maria Hermina de Oliveira, casada com Enéas Carlos de Freitas, Henrique Ribeiro Bessa, Antônia Veneranda de Oliveira, Alexandrina Gomes de Oliveira, Cecília Luciara Urçulina Bessa; 5o) Joaquim Ribeiro Bessa, falecido, representado por seus filhos: Josina Florida da Circuncisão, Joaquim Zeferino Bessa, Liduina Josiana de Sousa, João Augusto Ribeiro Bessa, Pio Militão Ribeiro Bessa e Pompeu Ribeiro Bessa; e 6o) José Ribeiro Bessa, falecido, representado por suas filhas: Dona Maria Pascoalina de Moraes Bessa, casada com José Enéas de Moraes, e Dona Carmina Emília de Moraes Bessa, casada com Manoel Liberato de Moraes.
Após cumpridas as formalidades legais e processuais inerentes a uma partilha amigável entre herdeiros e legatários adultos, foi feita a seguinte avaliação do patrimônio (bens e direitos ativos e passivos): I) Bens Semoventes:
Gado vacum
60 vacas avaliada cada uma em 23$000 - valor 1:380$000
19 novilhotas avaliadas cada um em 18$000 – valor 324$000
06 garrotas avaliada cada uma em 12$000 – valor 72$000
20 bois de dois anos, avaliado cada um em 26$000 – 520$000
60 bois de um ano avaliado cada um em 23$000 – 1.380$000
120 novilhotes avaliado cada um em 18$000 – valor 2.160$000
10 garrotes, avaliado cada um em 12$000 –valor 120$000
03 touros grandes, avaliado cada um em 26$000 – valor 78$000
03 touros pequenos, avaliados cada um em 23$000 – valor 69$000
Subtotal 6:103$000
Gado existente em poder de Eduardo Rodrigues de Holanda Lima pertencente à legatária Dona Augusta de Miranda.
10 vacas, avaliada cada uma em 23$000 – valor 230$000
06 novilhotas, avaliada cada uma em 18$000 – valor 108$000
02 garrotas, avaliada cada uma em 12$000 – valor 24$000
Subtotal 362$000
Gado cavalar
10 cavalos, avaliado cada um em 30$000 – valor 300$000
09 cavalos ordinários, avaliados cada um em 25$000 – valor 225$000
01 cavalo muito velho avaliado em 10$000 – valor 10$000
02 cavalos, avaliados em 10$000 cada um – valor 20$000
02 poldras de primeira muda, avaliada cada uma em 25$000 – valor 50$000
15 éguas novas avaliada cada uma em 25$000 – valor 375$000
04 éguas velhas, avaliada cada uma em 15$000 – valor 60$000
02 éguas muito velhas, avaliada cada uma em 5$000 – valor 10$000
02 poldras de primeira muda, avaliada cada uma em 24$000 – valor 48$000
01 poldro de um ano, avaliado em 15$000 – valor 15$000
04 poldretes, avaliadas cada uma em 10$000 – valor 40$000
Subtotal 1:153$000
c) Gado Muar
05 burras novas, avaliada a 50$000 cada uma – valor 250$000
03 burras de primeira muda, avaliada cada uma em 40$000 – valor 120$000
3 burras de um ano, avaliada cada uma em 30$000 – valor 90$000
Subtotal 460$000
04 novilhotas, avaliada cada uma em 18$000 – valor 72$000
02 touros grandes, avaliados em 26$000 – valor 52$000
(truncado) 138$000
Subtotal 624$000
Total Geral de Ativos = 5:340$000
II) Dívidas do Espólio:
Despesas com o funeral do Cônego Bessa - 281$800
Despesa a realizar com a catacumba já contratada - 250$000
Esmola de 25 missas que o inventariado deixou de celebrar - 2$000
Esmola de duas capelas de missas encomendadas no testamento - 200$000
Dívida para com Barão de Ibiapaba, representante de Joaquim da Cunha Freire - 507$870
Dívida com José Cavalcante Guimarães- 234$220
Dívida para com Octávio Ribeiro Bessa - 520$660
Total das Dívidas Passivas = 2:044$550
Concluída a avaliação dos bens e apresentadas os documentos comprobatórios das despesas e dívidas pertinentes e por estarem os herdeiros [satisfeitos] e concordes com as avaliações, de conformidade com a vontade do Padre Bessa, foi lavrado auto assinado pelo testamenteiro inventariante e os herdeiros presentes e devidamente paga a taxa de herança e legados (atual imposto de transmissão causa mortis) na razão de 10% acrescido de um adicional de 5%. Terminada a descrição e avaliação dos bens, ouvida a Fazenda Pública, cujo parecer se confirmou, passaram o inventariante e herdeiros a proceder a partilha dos bens do inventário pela maneira seguinte, de acordo com as disposições testamentárias. Somados todos os bens descritos resultou numa quantia total de 8:340$000.
Somadas as despesas com o funeral e todas as demais realizadas em cumprimento das disposições testamentárias e à liquidação das dívidas com os credores (Barão de Ibiapaba, José Cavalcante Goyanna e Octávio Ribeiro Bessa) foi apurado um total de 2:044$560. Abatida essa quantia do montante total restou o montante líquido 6:295$450. Desse montante foram ainda descontados o seguintes itens: i) taxa de herança e legados (661$022); ii) a despesa devida ao primeiro testamenteiro, arbitrada em 4% sob o montante líquido (251$818); iii) o valor do gado existente em poder de Eduardo Rodrigues de Holanda Lima (624$000) e pertencente à legatária Dona Ana Augusta de Miranda; iv) o valor de 200$000 deixado pelo inventariado aos filhos de seu falecido sobrinho, Francisco Crescêncio Ribeiro Bessa. Feitas tais deduções, resultou um montante partível de 4:553$710, dividida em seis partes iguais (por serem seis os irmãos do finado inventariado, de modo que cada quinhão hereditário recebeu a quantia de 759$785.
A propósito dos bens do Cônego Bessa, cabe salientar que seu patrimônio foi muito maior do que o montante partilhado no inventário, pois além de gado, ele possuíra escravos, terras e casas em Limoeiro e Alto Santo, uma casa de morada em Beberibe e terrenos e chácara em Fortaleza (o Sítio Tauhape, no atual Bairro de Joaquim Távora onde faleceu). A abolição da escravatura no Ceará (em 25/03/1884) implicara extinção de ativos, pois os escravos (considerados bens semoventes) por força de lei deixaram de compor o patrimônio de seus antigos senhores sem compensação oficial. Pelo fato dos bens imóveis não terem sido arrolados no inventário, pode-se concluir que o Cônego teria se desfeito deles ainda em vida. Curiosamente, o afilhado Octavio escolhido segundo inventariante, a não ser por ressarcimento de dívidas, nada recebe formalmente na partilha dos bens efetuada. No entanto, a julgar pelo inventário do próprio Octavio (processado após sua morte em 1920), o tio Padre já lhe doara em vida diversos bens de raiz. Além disso, a memória familiar refere-se ao fato (não comprovado) de que, logo após o enterro do Cônego, Octavio teria levado para Beberibe, em diversos carros de boi, valores na forma de dinheiro, barras de ouro e jóias. Presume-se que teria sido com tal pecúlio adicional que Octavio se tornaria um dos comerciantes e fazendeiros mais abastados de Beberibe e adjacências.
Pela importância das ações do Cônego Bessa, seja na política, no sacerdócio e na vida privada pode-se entender finalmente as razões pelas quais ele deixou traços indeléveis na tradição oral familiar, contribuindo não apenas para preservar a memória genealógica, pelo referencial de sua figura como pessoa notória e ilustre, como também por causa da proteção e amparo que ele proporcionou a parentes órfãos a quem ajudou a vencer na vida e a constituir famílias bem estruturadas. Essa memória de um homem da Igreja, de reputação inatacável e gestos de desprendimento certamente contribuiu para inspirar e fortalecer a vocação de alguns membros da família Bessa para a vida religiosa, a exemplo de seu sobrinho-bisneto, Pompeu Bezerra Bessa, emérito Bispo de Limoeiro (nascido em Alto Santo em 1923), e de suas sobrinhas-trinetas, Maria Juraci Campelo Bessa (nascida em Cascavel em 1919), a irmã Maria Emanuela de São José, do Convento das Carmelitas na cidade de Fortaleza, e Maria Leda Bessa Nogueira (nascida em 1925), irmã da Ordem de São Vicente de Paula, radicada em São Paulo. Finalmente, como prova do reconhecimento público, a principal rua de Limoeiro, que nasce ao lado Matriz, traz merecidamente o nome de Cônego Bessa, o criador da Freguesia e da Vila de Limoeiro e seu primeiro Pároco. Existe também em Fortaleza, no atual bairro de Joaquim Távora, onde faleceu, uma rua transversal da Visconde do Rio Branco, que leva o nome do Cônego Bessa.
4. OS ASCENDENTES DO CÔNEGO FRANCISCO RIBEIRO BESSA: as gerações ascendentes foram extraídas de consultas ao Arquivo Diocesano de Limoeiro e completadas com dados inéditos no Brasil obtidos pelo autor junto ao Arquivo Distrital do Porto com ajuda do consultor genealógico Manuel Alves, de Póvoa de Varzim, Portugal.
(I) BEATRIS DE BEÇA, nascida em Viana da Foz do Lima, Minho, Portugal, cerca de 1582, casou por volta de 1599 com Pedro André, natural da aldeia de Pedregal na Freguesia de São Pedro de Croca, Conselho de Arrifana de Sousa (atual Penafiel). Tiveram, dentre muitos filhos, todos nascidos na Aldeia de Santa Marta:
1 (II) PEDRO ANDRÉ, nascido em 1602.
2 (II) ANTÓNIA DE BEÇA, que segue.
(II) ANTÓNIA DE BEÇA, nascida em 20/03/1616, casou-se com ANDRÉ RIBEIRO (nascido em 20/08/1627 e falecido em 06/01/1694) em 17/03/1647, filho de André João e sua mulher Natalia Gaspar, moradores na aldeia de Ribeiro na Freguesia de São Pedro de Croca. ANTÓNIA faleceu na aldeia de Ribeiro em 20/04/1691. Tiveram dentre outros:
1(III) ANDRÉ RIBEIRO DE BEÇA, nascido na aldeia de Ribeiro em 27/12/1652, casou-se cerca de 1681 com MARIA FERREIRA (falecida em 1737). ANDRÉ faleceu em 26/01/1700. Tiveram:
1 (IV) MANUEL RIBEIRO DE BEÇA, nascido na aldeia de Ribeiro, Freguesia de São Pedro de Croca, batizado em 11/07/1683, que segue.
2 (IV) MARIA RIBEIRO FERREIRA, nascida na aldeia de Ribeiro, batizada em 13/11/1684.
3 (IV) JOSÉ RIBEIRO DE BEÇA, nascido na aldeia de Ribeiro, batizado em 20/01/1686.
4 (IV) GABRIEL FERREIRA DE BEÇA, nascido na aldeia de Ribeiro, batizado em 01/04/1687. Seguiu carreira eclesiástica.
5 (IV) MANOEL RIBEIRO FERREIRA, nascido na aldeia de Ribeiro, batiado em 10/02/1689.
6 (IV) ANDRÉ RIBEIRO DE BEÇA, nascido na aldeia de Ribeiro, batizado em 21/12/1690.
7 (IV) LUIZA RIBEIRO FERREIRA, nascida na aldeia de Ribeiro, batizada em 13/07/1693.
MANOEL RIBEIRO DE BEÇA, emigrou para o Brasil onde casou-se em 26/07/1728 na Vila de Fortaleza de N. S. da Assunção, Capitania do Ceará, com a viúva Ana de Holanda Cavalcanti, filha de Cristovão Holanda Cavalcanti e sua mulher Ana Freire de Azevedo, natural da Várzea da Sé de Olinda, Capitania de Pernambuco. Estabelecido como fazendeiro de gado no sertão jaguaribano do Ceará e nomeado sargento-mor de milícias. Faleceu em Tabuleiro da Areia em 26/11/1769. Com sua mulher, ANA DE HOLANDA CAVALCANTE, teve:
1 (V) ALFERES MANUEL RIBEIRO BEÇA, nascido no sítio Joaseiro, Tabuleiro da Areia, Capitania do Ceará, batizado em 22/06/1729. Casou-se com JOSEFA MARIA BARBOSA, filha de Manuel Barbosa Albuquerque e Ignacia dos Prazeres, naturais de Igaraçu, capitania de Pernambuco. Faleceu em Tabuleiro da Areia em 11/03/1814. Tiveram 16 filhos, dentre os quais:
1 (VI) MANUEL RIBEIRO BESSA, nascido em Tabuleiro da Areia em 07/02/1757 e falecido em 01/09/1830.
2 (VI) JOAQUIM RIBEIRO BESSA, nascido em Tabuleiro da Areia em 26/06/1776. Casou-se, em 1800, com sua prima MARIA IZABEL DE HOLANDA, filha de ANDRÉ RIBEIRO BEÇA E ANTONIA CAMELO DE HOLANDA. Faleceu em Limoeiro em 02/12/1851. Tiveram 9 filhos:
1 (VII) MARIA IZABEL DE HOLANDA, nascida em Tabuleiro da Areia em 12/09/1801. Casou-se com José Lopes da Silva Barreira. Não deixou prole.
2 (VII) JOAQUIM RIBEIRO BESSA, nascido em Tabuleiro da Areia em 20/11/1802 e falecido em 02/02/1806.
3 (VII) IGNACIO RIBEIRO BESSA, nascido em 13/03/1805 em Tabuleiro da Areia. Foi oficial da Guarda Nacional em Russas, vereador da Câmara Municipal daquela Vila e Deputado provincial por duas vezes. Casou-se em 1as núpcias, em 1833, com FRANCISCA CLARA DE HOLANDA, nascida em 16/02/1811. Tiveram cinco filhos que seguem. Casou-se a 2a vez com VENERANDA DE OLIVEIRA com quem teve cinco filhos. Faleceu em Russas em 1860. Teve do 1o matrimônio:
1(VIII) TENENTE ARLINDO RIBEIRO BESSA, nascido em 2/08/1834, foi nomeado Tenente da 2a Cia do 9o Batalhão da Guarda Nacional em Russas por Portaria de 27/06/1871.
2 (VIII) MARIA RIBEIRO BESSA, nascida em 28/11/1835.
3 (VIII) ANA BRASILINA DE HOLANDA, casada com o tio ANTÔNIO RIBEIRO BESSA.
4 (VIII) SALVINO RIBEIRO BESSA, nascido em Russas em 24/03/1841.
5 (VIII) FRANCISCA LIBERALINA BESSA DE HOLANDA, nascida em Russas em 06/02/1843. Casou-se em Alto Santo, em 29/11/1858, com Manuel Gaudêncio de Oliveira, filho de Reinaldo Gaudêncio de Oliveira e Antonia Micaela Holanda, naturais de Apodi, Rio Grande do Norte. Faleceu em Alto Santo em 07/02/1875. Deixou cinco filhos, que seguem. Teve do 2o matrimônio:
6 (VIII) JOAQUIM ARCELINO RIBEIRO BESSA.
7 (VIII) MARIA HERMINIA DE OLIVEIRA, casada com Enéas Carlos de Freitas.
8 (VIII) HENRIQUE RIBEIRO BESSA.
9 (VIII) ANTONIA VENERANDA DE OLIVEIRA.
10 (VIII) ALEXANDRINA GOMES DE OLIVEIRA.
11 (VIII) CECÍLIA LUCIARA URÇULINA BESSA.
4 (VII) JOSÉ RIBEIRO BESSA. Casado, deixou duas filhas:
1 (VIII) MARIA PASCOALINA DE MORAES BESSA. Casou-se com José Enéas de Moraes e foi morar em Portalegre, Rio Grande do Norte.
2 (VIII) CARMINA EMÍLIA DE MORAES BESSA. Casou-se com Manoel Liberato de Moraes e foi morar em Portalegre, no Rio Grande do Norte. Deixou prole.
5 (VII) ANA AUGUSTA MIRANDA. Casou-se com Manuel Miranda, tendo enviuvado em 1857. Não deixou prole.
6 (VII) ANTÔNIO RIBEIRO BESSA, nascido em Alto Santo da Viúva aos 2/06/1817. Casou-se com a sobrinha ANA BRASILINA DE HOLANDA aos 11/10/1849. Suicidou-se em 20/12/1891. Deixou 4 filhos.
7 (VII) ALFERES JOAQUIM RIBEIRO BESSA, nascido a 30/11/1807 e casado, em 1829, com Joana Sebastiana da Rocha Pita. Foi nomeado Alferes da Guarda Nacional em Russas pelo Decreto Provincial no 1475, de 10/05/1853. Faleceu em 20/04/1874. Deixou 10 filhos, dentre os quais:
1 (VIII) PIO MILITÃO RIBEIRO BESSA, nascido em Alto Santo a 04/04/1849. Casou-se com Maria Joviana Bezerra em 03/07/1875. Faleceu a 02/11/1901. Teve 10 filhos, dentre os quais:
1 (IX) SOLON RIBEIRO BESSA, nascido em Alto Santo em 14/03/1883. Casou-se com Maria Olindina Pinto Rocha com quem teve 12 filhos. Faleceu em 06/01/1959.
2 (VIII) POMPEU RIBEIRO BESSA, nascido em 25/08/1850. Casou-se, a 30/07/1875, em 1as núpcias com Antonia Clara de Holanda. Teve três filhos. No segundo casamento com Maria Madalena de Holanda, oficiado pelo Cônego Bessa em Alto Santo a 05/06/1884, teve 8 filhos dentre os quais:
1 (IX) POSSIDÔNIO POMPEU BESSA, nascido em Alto Santo em 23/11/1893. Casou-se, aos 20/10/1920, com Elvira Bezerra Bessa, filha de Simplício Bezerra e Joana Augusta Costa Barros. Faleceu em 08/07/1979. Deixou 22 filhos, dentre os quais:
1 (X) DOM POMPEU BEZERRA BESSA, nascido na Fazenda Lagoa do Meio, Alto Santo-CE, aos 18/11/1923. Formado pelo Seminário Arquidiocesano de Fortaleza, foi ordenado padre em 29/09/1949. Foi Vigário nas Paróquias de Frade (hoje Jaguaretama) e Jaguaribe, onde também exerceu a cátedra. Foi reitor do Seminário Menor Cura D´Ars em Limoeiro. Em 1965, foi agraciado pelo Papa com o título de Monsenhor. Foi Vigário Geral da Diocese de Limoeiro do Norte. Em 25/01/1973, foi designado Bispo da Diocese de Limoeiro do Norte, cargo que desempenhou por vinte anos com profícua atividade em um período de transição na Igreja Católica marcado pelas mudanças impostas pelas decisões do Concílio Vaticano II.
2 (X) CELSO BEZERRA BESSA, nascido na Fazenda Lagoa do meio em Alto Santo-CE, aos 19/12/1924. Casou-se, em 03/09/1946, com Eurismar Oliveira Bessa com teve 12 filhos.
3 (X) JESUS BESSA BEZERRA, nascido em Alto Santo-CE aos 31/12/1925. Casou-se, em 10/05/1947, com Maria Oliveira Bessa com quem teve quatro filhos. Faleceu aos 05/02/1988.
4 (X) INÊS BESSA SILVA, nascida em Limoeiro do Norte a 06/02/1932. Casou-se, em 05/01/1949, com Jesus José da Silva. Ficou viúva aos 21/06/1979. Tem 15 filhos.
5 (X) VICENTE BEZERRA BESSA, nascido em Alto Santo-CE aos 23/11/1936. Mudou-se para o Mato Grosso onde casou-se, em 12/09/1964, com Arlete de Campos Bessa. Tem duas filhas.
6 (X) MARIA APARECIDA BESSA TEIXEIRA, nascida em Alto Santo-CE aos 11/05/1947. Casada com Francisco José Tavares Teixeira. O casal tem três filhas.
3 (VIII) JOSINA FLORIDA DA CIRCUNCISÃO.
4 (VIII) JOAQUIM ZEFERINO BESSA, nascido em 13/03/1833.
5 (VIII) LIDUÍNA JOSIANA DE SOUSA, nascida em 23/04/1843.
6 (VIII) JOÃO AUGUSTO RIBEIRO BESSA, nascido em 09/12/1849.
8 (VII) MANUEL RIBEIRO BESSA, nascido em 23/08/1820.
9 (VII) CÔNEGO FRANCISCO RIBEIRO BESSA, nascido em Alto Santo da Viúva, município de Russas em 12/11/1823. Ordenado padre pelo Seminário de Olinda em 1852. Vigário de Limoeiro entre 1864-76. Coadjutor em Cascavel entre 1876-1884. Vigário de Beberibe entre 1885-1888. Deputado provincial em quatro legislaturas. Cavaleiro da Ordem de Cristo. Inspetor Escolar e Promotor adjunto em Limoeiro. Faleceu em Fortaleza a 8 de outubro de 1890. Amparou diversos parentes órfãos, dentre os quais os sobrinhos netos OCTAVIO, HORACIO e IGNACIO e a sobrinha MARIA CAVALCANTE RIBEIRO BESSA.
2 (V) RITA MARIA RIBEIRO BEÇA, nascida no sítio Joaseiro, Tabuleiro da Areia, batizada em 06/09/1735. Casada com o Capitão Teodósio Freire Amorim. Falecida em Tabuleiro da Areia em 02/07/1783. Não se conhece prole.
3 (V) CAPITÃO ANTONIO DE HOLANDA CAVALCANTE DE ALBUQUERQUE, nascido gêmeo com seu irmão COSME no sítio Joaseiro em 07/03/1734. Em 30/04/1797, foi nomeado comandante do Regimento de Cavalaria das Várzeas do Jaguaribe e Quixeamobim. Casou-se com JOANA SEBASTIANA DA ROCHA PITA, natural de Maranguape, filha de Simão Pita Porto Carrero Albuquerque de Mello e Antonia Maria Fonseca. Faleceu em 11/02/1812. Tiveram nove filhos dentre os quais:
1(VI) PADRE MANOEL RIBEIRO BESSA DE HOLANDA CAVALCANTE, nascido em 1767 em Tabuleiro da Areia. Foi coadjutor em Messejana e vigário de Quixeramobim por duas vezes. Foi deputado eleito para a Assembléia Constituinte do Império no Rio de Janeiro em 1823. Viveu maritalmente com Angélica Pimentel com quem deixou três filhos, todos legitimados. Ele faleceu em Fortaleza a 16/04/1839.
2 (VI) PADRE JOÃO CAVALCANTE ALBUQUERQUE, como seu irmão MANOEL, ele nasceu no sítio Joaseiro em tabuleiro da Areia em 1772. Foi vigário de Aracati e também da Freguesia de São Gonçalo da Serra dos Cocos.
4 (V) COSME RIBEIRO BEÇA, gêmeo com o irmão ANTONIO DE HOLANDA CAVALCANTE DE ALBUQUERQUE, nasceu no sítio Joaseiro em 07/03/1734. Foi comandante do Regimento de Cavalaria Auxiliar do Jaguaribe e Quixeramobim. Casou-se com CATARINA FREIRE DA CUNHA, natural de Pernambuco. Faleceu em 03/05/1788. Tiveram:
1 (VI) ANA DE HOLANDA CAVALCANTE, nascida em Quixeramobim em 27/09/1770. Casou-se, em 12/02/1795, com Antônio Vieira de Melo Leitão.
2 (VI) CLARA FREIRE DA CUNHA, casou-se com o Capitão João Albuquerque Cavalcante. Faleceu em 17/06/1840.
5 (V) ALFERES ANDRÉ RIBEIRO BEÇA, nascido no sítio Joaseiro em 27/04/1738. Casou-se com ANTONIA CAMELO DE HOLANDA, natural de Aquiraz, filha de Sebastião de Holanda Vasconcelos e Benta Freitas. Faleceu em 23/11/1796. Tiveram:
1 (VI) ANA DE HOLANDA CAVALCANTE, nascida em Tabuleiro da Areia em 16/03/1779. Casou-se com Simão Pita Porto Carrero de Holanda Cavalcante.
2 (VI) MANUELA DO NASCIMENTO DE JESUS, casou-se com Manuel Rodrigues Campelo.
3 (VI) VICENCIA MARIA DA CONCEIÇÃO DE FREITAS BESSA.
4 (VI) SEBASTIÃO DE HOLANDA CAVALCANTE.
5 (VI) BERNARDA FRANCISCA DE HOLANDA. Casou-se com José Maria de Bessa.
6 (VI) MARIA IZABEL DE HOLANDA, nascida em 1787, casou-se, em 1800, com o primo Joaquim Ribeiro Bessa e seria mãe do Cônego Francisco Ribeiro Bessa.
5. OS DESCENDENTES DOS TRÊS SOBRINHOS ADOTIVOS DO CÔNEGO FRANCISCO RIBEIRO BESSA: as informações sobre os descendentes dos três sobrinhos foram obtidos a partir de levantamentos parciais previamente realizados pelo emérito Bispo de Limoeiro, D. Pompeu Bezerra Bessa, e por entrevistas e exaustivas consultas diretas realizadas pelo autor junto a familiares.
1 (IX) OCTAVIO RIBEIRO BESSA, nascido em Alto Santo aos 27/03/1866, filho de MANUEL GAUDÊNCIO DE OLIVEIRA e LIBERALINA FRANCISCA DE HOLANDA BESSA. Com seus 4 irmãos ficou órfão de pai e mãe em 07/02/1875. Seu tio-avô, o PADRE FRANCISCO RIBEIRO BESSA, então Vigário de Limoeiro e Deputado provincial, mandou buscá-lo junto com os irmãos para ficarem sob sua custódia. Com a remoção do Padre Bessa para Cascavel em 1876, ele o acompanhou, fixando-se no distrito de Lucas (depois Beberibe). Esteve no Pará por três anos trabalhando no comércio da borracha onde conseguiu amealhar expressiva quantia em dinheiro. Ao retornar a Beberibe, casou-se, em 11/02/1888, com Francisca Xavier Costa, filha do Capitão Francisco Xavier Costa e Messias Delmiro de Jesus. Foi beneficiado pela generosidade em vida do Cônego Bessa com patrimônio imobiliário e pecuniário que o tornou um comerciante e fazendeiro abastado na região. Teve 18 filhos, dos quais sobreviveram os seguintes:
1 (X) HORÁCIO BESSA SOBRINHO, nascido em Beberibe aos 17/07/1889. Primogênito, logo começou a trabalhar nos negócios do pai e revelou talento para o comércio. Iniciou-se na vida pública em 1908 quando se elegeu vereador da Câmara de Beberibe. Em 1913, mudou o domicílio comercial para a cidade de Cascavel onde implantou uma grande Panificadora e uma fábrica de cigarros. Ganha um grande prêmio (20:000$000) na loteria Federal e consolida seus negócios. É aprovado em concurso para tabelião e assume o cartório do 2o Ofício em Cascavel. Casa-se, em 30/05/1914, com Maria Carmozita Castelo Branco Campelo, filha do juiz de direito Manuel Sancho Campelo e Maria Amélia Castelo Branco, natural de Baturité, Ceará. Torna-se industrial de aguardente e rapadura e fazendeiro de gado no sertão de Morada Nova. Líder político em Cascavel, abraça com entusiasmo a causa da Aliança Liberal e assume, com a vitória da Revolução de 30, o cargo de Prefeito Municipal no período 1930-31. Faleceu em Fortaleza em 12/10/1939. Deixou 7 filhos legítimos, que seguem:
1 (XI) DOUTOR JOSÉ CAUBI CAMPELO BESSA, nascido em Cascavel em 17/03/1915, filho de HORÁCIO BESSA SOBRINHO E MARIA CARMOZITA CAMPELO BESSA. Fez os estudos secundários no afamado Colégio Marista Cearense e, em 1933, inicia o curso de Medicina no Rio de Janeiro. Formado na turma de 1938, prefere permanecer no Sul do País a voltar à terra natal e tomar conta dos negócios da família. Estabelece-se no interior paulista (Taiúva) e casa-se com a carioca Cordélia Pires Araújo. Além de sua longa e dedicada atividade médica, foi vereador e prefeito em Taiúva e vereador em Bebedouro onde depois se radicou. Faleceu em 23/11/1996. Deixou 2 filhos:
1 (XII) ITAMÊ ARAÚJO BESSA MANZANO, nascida em Taiúva em 11/03/1941 e casada com Manoel Lopes Manzano. Trabalhou e se aposentou como funcionária na Casa da Lavoura. Reside em Bebedouro. Tem dois filhos.
2 (XII) DOUTOR ITAMAR ARAÚJO BESSA, nascido em Taiúva em 25/11/1942 e casado com Ana Maria Dinucci Fernandes. Formado em Medicina pela Universidade de Botucatu, desenvolve suas atividades de obstetrícia em Bebedouro onde reside. Tem um filho e duas filhas.
2 (XI) DOUTOR LUIZ IRAPUAN CAMPELO BESSA, nascido em Cascavel em 10/04/1916. Fez os estudos secundários no afamado Colégio Marista Cearense e, em 1934, iniciou o curso de medicina veterinária em Belo Horizonte. Formado em 1940, retorna ao Ceará para uma curta permanência. Depois segue para o Rio de Janeiro para se especializar. Foi professor do Colégio Pedro II. Estabeleceu-se em Santa Catarina como veterinário do Ministério da Agricultura, notabilizando-se pelos seus conhecimentos técnicos em veterinária. Casou-se, em 30/12/1950, com Edith Wöehl Heyse. Faleceu em 18/07/1993. O casal teve os seguintes filhos:
1 (XII) MARIA LUIZA BESSA DOS SANTOS, nascida em 29/11/1951 em Florianópolis. Formada em Direito, casou-se, em 04/05/1974, com José Roberto Silva dos Santos. O casal tem quatro filhos.
2 (XII) MARIA LENIZE BESSA SILVEIRA, nascida em Florianópolis a 30/07/1953. Formada em Direito, casou-se, em 25/10/1973, com Hamilton Medeiros Silveira. O casal tem dois filhos.
3 (XII) LUIZ IRAPUAN CAMPELO BESSA FILHO, nascido em Florianópolis a 30/07/1956. Formado em Direito pela UFSC em 1981, é funcionário do Tribunal Regional do Trabalho de Santa Catarina. Casou-se, a 18/01/1986, com Soni Solange Jahn Bessa. O casal tem três filhos.
4 (XII) DOUTOR ITAMAR HEYSE BESSA, nascido em Florianópolis a 27/12/1957. Médico cardiologista formado pela UFSC em 1981, atualmente desenvolve suas atividades profissionais em Mafra-SC. É solteiro.
3 (XI) FRANCISCO JURANDIR CAMPELO BESSA, nascido em Cascavel a 24/03/1917. Dedicou-se às atividades agrícolas e agroindustriais em Cascavel. Casou-se, em 1941, com Paula de Castro Bessa. Faleceu em decorrência de acidente de carro em 08/02/1980. O casal teve 20 filhos, dos quais sobreviveram os seguintes:
1 (XII) FRANCISCO HORÁCIO CASTRO BESSA, nascido em Cascavel a 30/03/1942. Oficial de Justiça e desempenhou atividades de comerciante em Cascavel. Casado com Maria Suzana Guedes Bessa. Faleceu em Fortaleza a 27/12/1996. Deixou dois filhos.
2 (XII) MANFREDO DE CASTRO SABÓIA NETO, nascido em Cascavel a 01/06/1943. Casado com Edirle Jorge de Sousa Sabóia. Sem prole.
3 (XII) MANUEL WILSON DE CASTRO BESSA, nascido em Cascavel a 09/05/1944. Casado com Maria do Carmo Almeida Bessa. O casal tem dois filhos.
4 (XII) MARIA PAULA DE CASTRO BESSA, nascida em Cascavel a 15/08/1945. É Solteira.
5 (XII) JOÃO BOSCO DE CASTRO BESSA, nascido em Cascavel a 07/12/1946. Casado com Darcy Catunda Melo Bessa. O casal tem um filho.
6 (XII) MARIA AUXILIADORA DE CASTRO BESSA, nascida em Cascavel a 09/06/1948. Funcionária pública estadual. É Solteira.
7 (XII) JOSÉ VALDEVINO DE CASTRO BESSA, nascido em Cascavel a 10/10/1949. Comerciante estabelecido em Fortaleza. Solteiro.
8 (XII) MARTA EULÁLIA DE CASTRO BESSA, nascida a 19/04/1950. Formada em administração de empresas, é funcionária do Ministério da Agricultura no Ceará. É casada com Sérgio Rufino Mendes. O casal tem uma filha.
9 (XII) MARCOS AURÉLIO DE CASTRO BESSA, nascido em Cascavel a 17/11/1952. Comerciante do ramo madereiro estabelecido em Fortaleza. É casado com Maria Aleida Rodrigues Chaves. O casal tem três filhos.
10 (XII) MEIRE MARPY DE CASTRO BESSA, nascida em Cascavel a 15/02/1954. É Solteira.
11 (XII) JOSÉ MARCOS DE CASTRO BESSA, nascido a 30/10/1955. Desenvolve atividade agrícola em Cascavel. É solteiro.
12 (XII) MARIA SANDRA DE CASTRO BESSA, nascida a 04/03/1957 em Cascavel. Formada em Ciências Contábeis. Trabalha em empresa no Distrito Industrial de Maracanaú. É Solteira.
13 (XII) LUIZA DE MARILAC DE CASTRO BESSA, nascida em Cascavel a 22/10/1959. Trabalha na Secretaria da Infra-estrutura do Estado.
14 (XII) REGIANE DE CASTRO BESSA PARENTE, nascida em Fortaleza a 10/06/1965. Casada com o comerciante Joaquim Soares Parente. O casal tem dois filhos.
4 (XI) MARIA JURACI CAMPELO BESSA, nascida em Cascavel a 02/06/1919. Estudou no tradicional Colégio da Imaculada Conceição em Fortaleza. Ingressou em 1941 na ordem das Carmelitas com o nome de irmã Emanuela de São José. Já foi por duas vezes superiora do Convento das Carmelitas em Fortaleza.
5 (XI) OCTAVIO CAMPELO BESSA, nascido em Cascavel a 17/01/1921. Morreu ainda criança a 04/09/1929.
6 (XI) MANOEL WILSON CAMPELO BESSA, nascido em Cascavel a 10/01/1924. Serviu na Força Aérea Brasileira durante a 2a Guerra Mundial em Fortaleza. Foi desportista. Seguindo a tradição paterna, foi administrar os nogócios da família nos ramos agrícola e industrial (fabrico de aguardente) em Cascavel. Casou-se, a 19/10/1957, com Carmen Silvia de Sousa. Faleceu subitamente em 21/01/1976. O casal deixou três filhos:
1 (XII) SILVIA MARIA DE SOUSA BESSA, nascida em Fortaleza a 16/08/1958. Estudou ciências contábeis e trabalha no SEBRAE-CE. É solteira.
2 (XII) RICARDO WILSON DE SOUSA BESSA, nascido em Fortaleza a 29/09/1960. Engenheiro Mecânico pela Universidade de Fortaleza (UNIFOR), é funcionário fazendário estadual. É casado com a engenheira Valéria Veríssimo Ferreira Bessa. O casal tem duas filhas.
3 ( XII) CARLOS ROBERTO DE SOUZA BESSA, nascido em Fortaleza a 29/03/1962. É comerciante do ramo de veículos estabelecido em Fortaleza. Casou-se, em 09/10/1981, com Rosana Leite Bessa. O casal tem três filhos.
7 (XI) MARIA ITAMÊ BESSA MAIA, nascida em Cascavel a 27/06/1927. Estudou nos tradicionais Colégios das Dorotéias e da Imaculada Conceição em Fortaleza. Casou-se, em 16/07/1947, com Edson Fernandes Maia, oficial do Exército e ex-integrante da Força Expedicionária Brasileira (FEB) nas operações de luta na Itália durante a 2a Guerra Mundial. Dedicada às prendas domésticas, criou e educou seis filhos. Ficou viúva em 29/12/1985. Tem os seguintes filhos:
1 (XII) BARTIRA MARIA MAIA CORREIA LIMA, nascida em Fortaleza a 05/07/1948. Formada em letras pela Universidade Federal do Ceará (UFC), foi professora de Inglês na referida Universidade até aposentar-se em 1998. Casou-se, em 03/02/1973, com o engenheiro civil Francisco Antero Correia Lima Neto. O casal tem dois filhos e duas filhas.
2 (XII) MARIA IFIGÊNIA BESSA MAIA, nascida em Fortaleza a 28/01/1950. Formada em Odontologia pela UFC. Exerce suas atividades de cirurgiã-dentista em consultório privado e no Instituto de Prevenção do Câncer da Secretaria da Saúde do Estado. Com José Flávio Lima tem um filho e duas filhas.
3 (XII) CORONEL THADEU HORÁCIO BESSA MAIA, nascido em Fortaleza a 18/06/1951. Graduou-se oficial pela Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), em 1976, pela Arma de Intendência, tendo desempenhado suas funções em diversos estados brasileiros. Atualmente lotado no Ministério do Exército em Brasília onde exerce atividades de gerência na área de informática. Casou-se, em 27/12/1977, com a contadora Sandra Maria de Aquino Maia. O casal tem dois filhos e duas filhas.
4 (XII) DOUTORA MARIA JURACI MAIA CAVALCANTE, nascida em Fortaleza a 21/01/1956. Graduou-se e licenciou-se em Ciências Sociais pela UFC em 1978. Trabalhou em Brasília no Ministério do Interior (Projeto RONDON). Foi Professora da Universidade de Fortaleza (UNIFOR). Mestre em Sociologia do Desenvolvimento pela UFC e professora concursada do Departamento de Pedagogia da mesma Universidade. Doutora em Sociologia pela Universidade de Oldemburg, Alemanha, 1994, tendo sua dissertação de doutoramento publicada como livro naquele país. Professora do Mestrado em Educação da UFC. Atualmente desenvolve pesquisas de pós-doutorado na Universidade de Colônia, Alemanha. Casou-se, em 21/04/1981, com o médico Celso Wanderley Cavalcante Júnior, especializado em endocrinologia pediátrica. O casal tem um filho e uma filha.
5 (XII) JOSÉ NELSON BESSA MAIA, nascido em Fortaleza a 25/03/1959. Graduado Bacharel em Ciências Econômicas pela UFC em 1983 e Mestre em Economia pela Universidade de Brasília (UnB) em 1987. Funcionário público federal concursado (1984), trabalhou nos Ministérios da Fazenda e do Planejamento em Brasília nas áreas de pesquisa macroeconômica, comércio exterior e assuntos internacionais. Transferido para o Ceará, atuou na Delegacia do Ministério da Fazenda, sendo em seguida cedido ex-officio para o Governo do Estado do Ceará (1992), onde desde então já desempenhou as funções de diretor de pesquisas do Instituto de Planejamento do Ceará (IPLANCE), assessor técnico da Secretaria do Planejamento (SEPLAN) e, a partir de setembro/1995, Assessor Especial do Governador para Assuntos Internacionais, cargo com status e prerrogativas de Secretário de Estado. Tem diversos artigos publicados em periódicos de economia e é co-autor do livro "Cascavel 300 Anos", que versa sobre história e genealogia do município cearense de Cascavel. É colaborador freqüente em jornais locais, nacionais e internacionais, com mais de 120 artigos já publicados. Casou-se, em 06/01/1986, com a bacharela em economia Catarina Maria Montenegro Pontes, empregada da Caixa Econômica Federal. O casal tem um filho, que segue.
1 (XIII) GUSTAVO PONTES MAIA, nascido em Brasília a 09/12/1989. É estudante do Colégio Santa Cecília em Fortaleza, Ceará.
6 (XII) MARIA CARMOZITA BESSA MAIA, nascida em Ribeirão Preto- SP a 30/07/1962. Graduada em Engenharia Civil pela UFC (1985), concluiu os créditos do Mestrado em Recursos Hídricos da mesma Universidade. Após ter trabalhado como engenheira em firmas privadas de construção, ingressou por concurso no serviço público federal na carreira de analista de finanças da Secretaria do Tesouro Nacional-STN, do Ministério da Fazenda. Desempenha suas funções no órgão central em Brasília. Casou-se, em 16/05/1987, com o engenheiro civil Jossifram Almeida Soares, também funcionário da STN. O casal tem dois filhos.
2 (X) ADÉLIA DA COSTA BESSA, nascida em Beberibe a 22/11/1891. Solteira. Falecida em 24/11/1975.
3 (X) SINGEFREDO DA COSTA BESSA, nascido em Beberibe a 28/03/1892. Comerciante em Cascavel e Fortaleza, casou-se com a educadora Euridéia Costa Bessa. Faleceu a 23/11/1968. Deixou seis filhos.
4 (X) FRANCISCO DA COSTA BESSA (TITI), nascido em Beberibe a 16/01/1893. Comerciante e agricultor em Beberibe. Casado com Maria de Lourdes Portela. Faleceu em 1962. Deixou dois filhos.
5 (X) DIDIER DA COSTA BESSA, nascido em Beberibe a 10/09/1894. Comerciante e agricultor em Beberibe. Casado com Alice de Holanda Bessa. Faleceu a 28/02/1948. Deixou oito filhos.
6 (X) LIBERALINA DA COSTA BESSA, nascida em Beberibe a 17/09/1896. De prendas domésticas, casou-se com o Coronel PM Raimundo Ciríaco de Carvalho. Faleceu a 03/07/1961. Deixou seis filhos.
7 (X) JONAS DA COSTA BESSA, nascido em Beberibe a 06/01/1898. Comerciante em Beberibe. Casou-se com Isabel da Frota Bessa. Faleceu 20/09/1963. Deixou 11 filhos.
8 (X) LUIZA DA COSTA BESSA, nascida em Beberibe a 03/05/1899. De prendas domésticas, casou-se com Luiz Costa Nogueira. Faleceu a 30/11/1979. Deixou oito filhos, dentre os quais:
1 (XI) IRMÃ MARIA LEDA NOGUEIRA BESSA, nascida em Beberibe a 10/09/1925. É freira da Ordem de São Vicente de Paula, radicada em São Paulo, onde desenvolve profícuo trabalho na área social.
2 (XI) PROFESSOR FRANCISCO BESSA NOGUEIRA, nascido em Fortaleza a 12/06/1941. Dentista formado pela UFC e professor na Faculdade de Odontologia da mesma Universidade. Casado com Lúcia Viana Bessa Nogueira. O casal tem dois filhos.
9 (X) MARIA DE LOURDES DA COSTA BESSA, nascida em Beberibe a 09/11/1902. Faleceu a 31/01/1997. Solteira, não deixou prole.
10 (X) AIDA COSTA BESSA, nascida em Beberibe a 10/08/1905. Faleceu a 02/02/1985. Solteira, não deixou prole.
11 (X) JOSÉ DA COSTA BESSA, nascido em Beberibe a 11/06/1907. Fazendeiro e industrial de aguardente em Beberibe. Faleceu a 02/08/1966. Casou-se com Maria José Queiroz Bessa. Deixou três filhos:
1 (XI) MARIA AGLAEDA QUEIROZ BESSA, nascida em Beberibe a 25/05/1943. Casada com Francisco Iran Raupp. Ficou viúva em 25/06/1985. Tem três filhos.
2 (XI) FRANCISCO EDNALDO QUEIROZ BESSA, nascido em Beberibe a 28/09/1944. Líder político em sua terra natal, foi prefeito duas vezes e deputado estadual. Atualmente é secretário municipal em Cascavel. Casado com Iveuda Maria Peixoto Bessa. Tem três filhas.
3 (XI) MARIA DAS GRAÇAS (GRACITA) QUEIROZ BESSA, nascida em Beberibe a 10/04/1949. Professora aposentada. É casada com EVÂNIO REIS BESSA, pedagogo e Diretor do Colégio Cascavelense em Cascavel. O casal tem três filhos.
12 (X) ISMAEL DA COSTA BESSA, nascido em Beberibe a 17/05/1909. Faleceu ainda jovem a 31/10/1924.
13 (X) JAIME DA COSTA BESSA, nascido em Beberibe a 27/12/1912. Comerciante e administrador de bens da família. Faleceu solteiro a 30/12/1973. Sem prole.
14 (X) OCTAVIO RIBEIRO BESSA FILHO, nascido em Beberibe a 22/07/1912. Comerciante em Cascavel. Casou-se com Mirtes Facó. Faleceu precocemente a 28/04/1958. Não deixou prole.
2 (IX) CORONEL HORÁCIO DE OLIVEIRA BESSA, nascido em Alto Santo a 15/02/1871. Após ficar órfão de pai e mãe em fevereiro/1875, foi adotado com seus irmãos pelo tio-avô o CÔNEGO FRANCISCO RIBEIRO BESSA. Passou a infância em Limoeiro e Beberibe. Tornou-se comerciante e agricultor, mudando o domicílio para Cascavel em 1913 onde se fixou definitivamente. Era Coronel da Guarda Nacional. Casou-se com Raimunda Xavier da Costa Bessa, irmã da esposa de seu irmão OCTAVIO RIBEIRO BESSA. Faleceu a 03/09/1928. Deixou oito filhos, dentre os quais;
1 (X) DESEMBARGADOR VICENTE BESSA, nascido em Beberibe a 08/12/1897. Estudou no Colégio Liceu do Ceará e bacharelou-se pela Faculdade de Direito do Ceará em 1925, ano em que fundou o jornal " O Município de Cascavel" e o Colégio Padre Valdevino Nogueira. Foi promotor em Cascavel e Juiz de Direito em Lavras da Mangabeira, Aracati, Cascavel e Sobral. Foi nomeado Desembargador em 28/12/1956 e ocupou a Presidência do Tribunal de Justiça do Estado em 1963. Foi ainda Juiz do Tribunal Regional Eleitoral. Aposentado, prestou bons serviços como mordomo da Santa Casa de Misericórdia em Fortaleza. Faleceu solteiro e sem prole a 18/05/1986.
2 (X) EDMUNDO BESSA, nascido em Beberibe a 18/03/1899. Veio com a família para Cascavel em 1913 onde se estabeleceu como comerciante. Foi delegado de Polícia em 1932. Casou-se com Maria de Lourdes Reis Bessa. Faleceu a 20/11/1984. Deixou dois filhos:
1(XI) PROFESSOR EDMUNDO REIS BESSA, nascido em Cascavel a 10/01/1950. Formado em matemática pela Universidade Estadual do Ceará-UECE (1976), é professor e ex-diretor do "Colégio Cascavelense", estabelecimento que fundou com o seu irmão EVÂNIO REIS BESSA. Foi casado com Maria de Lourdes Reis Bessa e tem três filhos.
2 (XI) PROFESSOR EVÂNIO REIS BESSA, nascido em Cascavel a 27/05/1952. Formado em Pedagogia pela UECE (1984), estudou na CIABA-PA e se tornou oficial da Marinha Mercante, tendo viajado por vários países do mundo, adquirindo uma visão cosmopolita. Depois, preferiu voltar à terra natal onde fundou, com o seu irmão EDMUNDO REIS BESSA, o "Colégio Cascavelense". Casou-se com a prima em 2o grau MARIA DAS GRAÇAS DE QUEIROZ BESSA e tem três filhos.
3 (X) VEREMUNDO BESSA, nascido em Beberibe a 19/11/1901. Foi funcionário fazendário estadual. Casado com Felisbela Medeiros Bessa. Faleceu em Fortaleza a 19/11/1983. Deixou três filhos.
4 (X) OSMUNDO BESSA, nascido em Beberibe em 1903. Formado em Direito pela Faculdade de Direito do Ceará, mudou-se para o Rio de Janeiro onde se fixou definitivamente. Foi advogado do Sindicato da Associação das Prefeituras do Estado do Rio de Janeiro. Faleceu a 16/07/1977. Casado, deixou duas filhas.
5 (X) DOUTOR WALDEMAR BESSA, nascido em Beberibe a 06/01/1906. Formou-se em Medicina no Rio de janeiro em 1933 e, por algum tempo, exerceu a profissão em Cascavel. No exercício da profissão caracterizou-se pelo espírito humanitário. Filiou-se ao Partido Comunista (PCB), o que o levou à prisão com seus companheiros Luiz Carlos Prestes e Graciliano Ramos, sendo por este citado no seu livro " Memórias do Cárcere". Estabeleceu-se no Rio de Janeiro onde foi diretor do Hospital dos Rodoviários. Faleceu no Rio a 07/02/1975. Casado, deixou duas filhas.
3 (IX) INÁCIO GAUDÊNCIO RIBEIRO BESSA, nascido em Alto Santo em 1874. Ficou órfão com seus irmãos em tenra idade, sendo adotado pelo tio-avô o CÔNEGO FRANCISCO RIBEIRO BESSA, que o levou para Limoeiro e depois a Beberibe. Foi Comerciante em Beberibe. Casou-se com Edwirges Lopes Bessa. Faleceu precocemente em Beberibe a 14/04/1915. Deixou 10 filhos, dentre os quais:
1 (X) NEON LOPES BESSA, nascido em Beberibe a 08/02/1905. Casado com Enedina Mendes Bessa. Faleceu a 05/06/1978. Deixou dois filhos.
2 (X) LUIZA BESSA DOS SANTOS, nascida em Beberibe a 29/12/1910. Casou-se com Alberto Calixto dos Santos. Tem oito filhos.
3 (X) RAIMUNDA BESSA PINTO, nascida em Beberibe a 08/04/1911. Casada com Francisco Garcia Pinto, radicou-se em Quixadá-CE. Tem oito filhos.
4 (X) CORONEL RAIMUNDO LOPES BESSA, nascido em Beberibe a 08/02/1913. Oficial do Exército Brasileiro, radicou-se no Rio de Janeiro. Casou-se com Walquíria Gusmão Bessa. Faleceu a 03/05/1988. Deixou quatro filhos.
5 (X) PROFESSORA MARIA ÁUREA LOPES BESSA, nascida em Beberibe a 08/02/1914. Tal qual o pai Inácio, ficou órfã em tenra idade, tendo sido criada pelos irmãos mais velhos. Estudou no Colégio N. S. do Sagrado Coração e se graduou em serviço social em 1954). Grande educadora e inspetora de ensino do MEC. Foi professora universitária e a grande responsável pela fundação da Escola de Serviço Social do Ceará (atual Faculdade de Serviço Social). Solteira, reside em Fortaleza.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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PERIÓDICOS CONSULTADOS
O Cearense (jornal de Fortaleza) – edições de 1862-1872, 1890
PESSOAS ENTREVISTADAS
Maria Itamê Bessa Maia
Monsenhor João Olímpio Castello Branco
Evânio Reis Bessa
Coronel Adail Bessa Queiroz
ÓRGÃOS VISITADOS PARA PESQUISA
Arquivo Público do Ceará
Arquivo Distrital do Porto, Portugal
Biblioteca Pública Menezes Pimentel
Instituto Histórico do Ceará
Arquivo Diocesano de Fortaleza
Arquivo Diocesano de Limoeiro
Fórum de Cascavel
Fórum de Russas
Arquivo Pessoal do Emérito Bispo de Limoeiro, D. Pompeu Bezerra Bessa